Mortandade de peixes do córrego do Cintra deixa moradores indignados em Montes Claros

Foto: Bia Andrade/Arquivo Pessoal

Moradores dos Bairros Santa Rita e Cintra em Montes Claros, estão indignados com a morte repentina de vários peixes de um córrego que passa por ambos ao bairros. Segundo informações de moradores, os peixes começaram a morrer no sábado (1º de junho) e nesta segunda-feira (3) o mau cheiro já havia tomado conta do local.

A principal suspeita dos moradores do bairro é que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) tenha descartado esgoto no canal provocando a morte dos peixes. O morador do Bairro Santa Rita, Luiz Alberto, de 35 anos, conta que percebeu que algo de errado estava acontecendo quando foi a uma praça local passear com sua filha, algo que faz com frequência.

Foto: Guilherme Ribeiro/ Arquivo Pessoal

“Vou com minha filha todos os dias de manhã e a tarde passear na Praça das Tilápias e desde sábado de manhã percebi que os peixes estavam começando a morrer. Quando voltei a tarde já estavam todos mortos e hoje não da nem para passar perto, está com um cheiro muito forte pois os peixes já estão em fase de decomposição”, diz Luiz.

O morador ainda conta que viu quando alguns funcionários da empresa foram até o local na manhã desta segunda-feira. “Alguns funcionários da Copasa vieram aqui e até retiraram alguns peixes da margem do córrego, mas ainda tem muitos espalhados por todo o canal. A população está indignada com a situação e cobra providências urgentes pois não da para aguentar o mal cheiro que está aqui. Até as garças que costumam entrar na água ficam rodeando as beiradas do canal até irem embora”, finalizou o morador.

O que diz a Copasa

Por nota, a Companhia disse apenas desconhecer o motivo da mortandade de peixes no córrego Cintra, na região da Praça das Tilápias, no município. Disse ainda que o sistema de esgotamento sanitário da cidade de Montes Claros, está operando normalmente. A Copasa não informou quais as medidas estão sendo tomadas diante da situação.

O Portal WebTerra entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura solicitando um posicionamento sobre o problema, mas até a publicação desta matéria não obteve nenhuma resposta.

**Estagiário Dihemeson Faria, sob supervisão do Editor