Servidores municipais de Capitão Enéas entram em greve reivindicando reajuste salarial

Cerca de 220 servidores municipais da cidade de Capitão Enéas, no Norte de Minas, entraram em greve na manhã desta quarta-feira (22 de maio). Dentre as reivindicações, os grevistas pedem o reajustamento salarial e a criação de um plano de cargos e salários. Segundo a presidente do sindicato dos servidores públicos da cidade, Juliana Rocha, […]
Fotos: Juliana Rocha/ Arquivo Pessoal

Cerca de 220 servidores municipais da cidade de Capitão Enéas, no Norte de Minas, entraram em greve na manhã desta quarta-feira (22 de maio). Dentre as reivindicações, os grevistas pedem o reajustamento salarial e a criação de um plano de cargos e salários. Segundo a presidente do sindicato dos servidores públicos da cidade, Juliana Rocha, uma proposta chegou a ser apresentada para o prefeito, que até o momento, não havia dado um retorno a respeito.

“Há mais de cinco anos que não há reajuste nos nossos salários. Nos reunimos e a 15 dias criamos uma pauta com as nossas reivindicações e apresentamos para o prefeito, que não nos deu nenhuma resposta”, destaca Juliana.

O pedido inicial dos servidores é que o município realize um reajuste de 28%, sendo que desses 14% seriam imediatamente e os outros 14% no final do ano, mas de acordo com a presidente o prefeito negou o pedido dizendo não ter condições financeiras para pagar o valor requerido.


“No fim da tarde de ontem a prefeitura nos enviou uma contra proposta onde relatam que não tem possibilidades de pagar os recursos agora, somente no ano que vem, contudo 2019 é ano de política e aí mesmo que não vão pagar nada”, finalizou a presidente.

Até a tarde desta quarta-feira, aproximadamente 80 servidores ainda estão ocupando o salão de reuniões da prefeitura, na qual solicitam uma reunião com o prefeito para discutir a proposta.

O que diz a prefeitura

Em nota, a prefeitura afirma que o reajuste pedido pelos servidores é referente ao período entre 2014 e 2018. A prefeitura diz que apresentou uma proposta para recomposição salarial no ano de 2002, mas o sindicato recusou. A  nota diz ainda que uma reunião está agendada para a sexta-feira (24) junto aos representantes dos servidores e uma nova proposta será apresentada.

Até lá os grevistas afirmam que vão continuar sem trabalhar até que a situação seja totalmente regularizada. (Veja o vídeo abaixo)

*Por: Dihemeson Faria sob supervisão do Editor.