Para comemorar o Dia Internacional da Mulher nesta sexta-feira (8), o Portal WebTerra conversou com familiares e colegas da atual 1ª Secretária da Câmara de Vereadores de Montes Claros, Maria Helena Quadros Lopes. Uma homenagem a ela, mas direcionada para todas as mulheres de Montes Claros que sempre buscam se destacar fazendo o melhor pela cidade.
Quem é Maria Helena Quadros Lopes?
Para o marido Vivaldo Lopes Macedo, com quem ela mantém um relacionamento há 30 anos, Maria Helena Quadros além der ser vereadora, empresária, esposa e mãe de três filhos, é um exemplo de mulher batalhadora que sempre faz o possível e o impossível para ajudar a quem precisa. “Maria Helena na infância sempre foi uma pessoa muito tímida e retraída, com o passar do tempo ela foi adquirindo sabedoria, e aprendeu muito com a vida. Sempre a vi como uma pessoa boa, carismática e que preocupa com o bem estar do próximo. Eu a admiro muito, uma pessoa bonita por dentro e por fora”, diz.
Mas antes de ser parlamentar, a filha, Ana Luísa Lopes Macedo, de 26 anos, explica que Helena se destaca por ser uma ótima mãe. “Minha mãe sempre teve a vida muito movimentada, mas independente disso, ela sempre foi foi uma mãe zelosa, preocupada com a família, e sempre que podia fazia questão de reunir toda a família nos almoços de domingo na casa da minha avó. Ela é um elo muito importante que mantém todos unidos. Falar da minha mãe é fácil, porque ela é batalhadora, nunca desiste dos ideais, um exemplo de pessoa para toda a minha família. Foi ela que me ensinou a enxergar o lado bom e ruim das ‘coisas’ e sempre ir atras dos meus sonhos”, conclui.
Ramo Político
Apesar de o Brasil ter legislação específica para garantir a presença feminina na política, o país dispõem de desigualdade quanto à ocupação de cadeiras parlamentares pelas mulheres. Neste dia oito de março, Dia internacional da Mulher, o mundo festeja a crescente participação do sexo feminino na política e em campos que antes elas não tinham o espaço. E com o intuito de garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança e tomada de decisão na vida política, econômica e pública, que a vereadora ingressou na política.
“É prazeroso trabalhar com a Maria Helena, ela é uma pessoa muito dinâmica, capaz de abdicar de momentos com a família para a vida política, fazendo isso, somente, pensando no próximo, uma guerreira que sempre pensa no bem comum”, conta assessora de Gabinete Vivian Rodrigues Ribeiro.
Eleita desde 2016, a parlamentar coleciona feitos inéditos pelas cidade. Teve projetos aprovados em 2017, como: a “Prorrogação da Licença Maternidade” de quatro para seis meses, para funcionárias públicas municipais, o “Desembarque de Mulheres e Idosos, e Usuários de Transporte Coletivo”. E ainda no mesmo ano, o projeto aprovado foi a criação de uma “Frente Parlamentar de Direito das Mulheres”.
Em 2018, teve aprovado projeto de lei que visa “A Reserva de Vaga de Estacionamento Para Gestante e Pessoas Acompanhadas de Crianças de Colo” e devido a grande necessidade criou o projeto de lei “Semana Municipal de Combate à Violência Contra a Mulher”.
Saiba como surgiu o Dia Internacional da Mulher
Muitas pessoas acreditam que o Dia Internacional da Mulher foi criado após 130 mulheres morrerem carbonizadas em uma fábrica têxtil na cidade de Nova York, em 1911. Esse incidente ocorreu no dia 25 de março e, com certeza, foi um marco na história e na trajetória das lutas feministas ao longo do século XX. No entanto, o Dia Internacional da Mulher não foi criado devido ao incêndio.
No século XIX, as mulheres começaram a se reunir em organizações em diversos países da Europa e dos Estados Unidos para protestarem contra as jornadas de trabalho, que chegavam até 15 horas diárias e salários muito baixos. Essa realidade levou as mulheres a fazerem greves reivindicando melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil – bastante comum em quase todas as fábricas na época.
No entanto, foi em 1945, que a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que concedia princípios de igualdade entre homens e mulheres. Na década de 60, o movimento feminista ganhou ainda mais força. Em 1975 foi oficialmente comemorado o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o famoso “8 de março” foi reconhecido oficialmente pela ONU.
Já no Brasil, as movimentações pelos direitos da mulher começaram em meio a grupos anarquistas no século 20. Assim como aconteceu nos outros países, elas buscavam melhores condições de trabalho e qualidade de vida. Nas décadas de 1920 e 30, a luta feminina ganhou mais força e visibilidade com o movimento das chamadas “sufragistas”, responsáveis por conseguir o direito ao voto em 1932, na Constituição decretada por Getúlio Vargas.
A partir de 1970, começaram a surgir organizações que discutiam a igualdade entre homens e mulheres, a saúde da mulher e a sexualidade feminina. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, a partir da criação do Conselho Estadual da Condição Feminina na cidade de São Paulo. E, com tudo isso, em 1985, criou-se a primeira Delegacia Especializada da Mulher. Após diversas lutas por direitos iguais, as mulheres, hoje, se encontram em situações muito melhores que antigamente, mesmo que ainda há desvalorização em algumas áreas.