Quando surgiu a imprensa, disseram que o livro ia sumir; depois foi a vez de enterrarem o rádio quando surgiu a televisão. Mas vimos também que nada acaba, apenas se transforma. O livro, o rádio, a TV, o jornal e a revista estão aí para provar que cada meio tem a sua linguagem distinta e por consequência, o seu público. A publicidade se organiza para usar as ferramentas adequadas a cada um deles. E eles, por sua vez, se adaptam e se redescobrem utilizando meios diversos para se comunicarem. Rádio faz live na internet, TV pode ser acessada pelo smartphone, jornal que publica notícias no facebook e instagram, e revista que é lida no próprio site ou pelo whatsapp.
Como o assunto do momento são as redes sociais, a guerra offline x online foi travada e a eficiência dos meios tradicionais está sendo colocada à prova pelos anunciantes. A dica é se lembrar sempre de um dos propósitos da publicidade: alcançar o seu cliente ideal. O investimento sempre compensa quando sua marca está em evidência. Afinal, no espaço que você deixar, seu concorrente vai ocupar, não é?
O empreendedor deve aproveitar o momento de recessão para ocupar esses espaços vazios e mostrar a que veio. O mercado atual exige que as organizações se movimentem, o tempo de esperar o cliente atrás do balcão já passou. Novas estratégias empresariais adaptam seus produtos, mas acima de tudo sua comunicação. Os valores e crenças de seus clientes são diferentes a cada geração.
Consolidar ou lançar sua marca no mercado é mais intenso que a venda a varejo, não é um serviço à venda, é sua marca no subconsciente das pessoas. Desta forma, a segmentação do público é tão importante quanto o conteúdo que for divulgar. Aliar a qualidade da mensagem à qualidade do público, para que o consumidor queira saber mais sobre o que está sendo informado e busque seu nome no Google. A despretensão de anunciar que faz a diferença, enquanto um veículo encontra seu público-alvo de forma espontânea, especialmente quando alguém guarda ou expõe a publicação por meses; a mídia online é um pouco invasiva. A não ser que seu produto seja alvo de busca, aí deve entrar todo o arsenal de suporte, com site, redes sociais e o atendimento remoto.
Assim como o Rio corre para o Mar, todas as mídias devem ser convergentes para a sua marca. Na verdade, não haverá mais esta divisão, apenas a circunstância na qual o conteúdo está sendo consumido. Depende da hora e lugar, se a pessoa detém de um melhor tempo de leitura e degusta seu conteúdo, a mídia offline é uma pedida. Algo mais rápido, demanda a mídia online, como um fast-food comunicacional. Seguindo a analogia, que nenhum veículo se acabe, apenas se torne gourmet, para apreciação segmentada, com seu público formador de opinião. Então, recheie seu cardápio com receitas planejadas, com uma pitada de ações offline e online, para quando seu cliente estiver à mesa, aprecie sua marca em todas elas.