Após um crescimento exponencial entre 2007 e 2014, o mercado imobiliário brasileiro enfrentou momentos de turbulência nos últimos anos. A diminuição do volume de vendas foi decisiva para a queda de preços de imóveis. Entretanto, após quatro anos, com o lançamento de empreendimentos diferenciados, este segmento ganha novo fôlego para fomentar negócios no norte de Minas. Investimentos na ordem de milhões de reais apontam oportunidades para quem deseja valorizar o capital em médio e longo prazo.
“O que fomenta o mercado imobiliário é o crédito, que está muito acessível. A taxa Selic saiu de 18% ao ano, há algum tempo atrás, para menos de 7%, atualmente, que determina os juros da economia no país. Os financiamentos imobiliários retraídos pelo cenário político estão voltando à normalidade em 2018, com excelentes perspectivas para 2019”, explica Paulo Santiago Filho. Ele é gestor da WebLot Negócios Imobiliários, com 8 anos de atuação e milhares de clientes na região.
Santiago destaca que “com a chegada de produtos de qualidade, atendendo a um consumidor mais exigente, o cliente volta a consumir. Quem tem poder de compra e estava esperando o momento certo para investir, ele chegou. As taxas de juros em baixa, este é realmente o momento do comprador, que tem à disposição as melhores condições, nunca vistas neste segmento”.
O empresário Guilherme Turano é um dos que acreditam no reaquecimento do setor. Sua empresa, a Turano Construtora, está há dez anos no mercado e já lançou quatro grandes empreendimentos, somente em Montes Claros. O mais recente, o Edifício Nápoles, será lançado nesta segunda, 15, às 19h30min, no Favoritto Jardins, com palestra do jornalista, especialista em economia, Luís Artur Nogueira.
Guilherme afirma que o investimento foi na ordem de 30 milhões de reais. “Fizemos apartamentos de alto padrão, atentos ao design diferenciado, tecnologia, segurança, sustentabilidade e modernidade. A localização é outra vantagem, o bairro Jardim São Luís, na zona sul de Montes Claros, área mais valorizada. Para incrementar, detalhes como a entrega de mobiliário de áreas comuns já inclusa e marcenaria nos apartamentos também, os armários todos prontos”, conta.
Como o mercado está retomando a demanda, surgem condições especiais. Paulo Santiago Filho compara os preços comercializados em 2014 e 2018. “O valor do m² estão de 10 a 20% mais atrativos, pois as construtoras reduziram custos e conseguiram lançar produtos de 5 a 6 mil reais por m². Em eventos de lançamento, o valor é mais especial ainda, cerca de até 4,5 mil reais pelo m²”.
A demanda reprimida para o mercado imobiliário é composta por um público de 30 a 50 anos, de profissionais liberais e empreendedores que buscam mais qualidade de vida para sua família. Este perfil deseja ter a vantagem de reunir uma boa localização, segurança, lazer e menor custo de manutenção que um apartamento proporciona em relação a morar em uma casa.
A Construção é um setor estratégico do ponto de vista socioeconômico, pois é responsável pela oferta de moradias, hospitais, escolas e obras de infraestrutura. Do ponto de vista econômico, devido a sua extensa cadeia produtiva, o setor propaga emprego, renda e tributos por toda a economia. Em Minas Gerais, por exemplo, a cada R$ 10 milhões investidos em obras, são geradas mais de 400 novas ocupações, conforme dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV).