Sindicato Rural comemora participação da CNA no Conselho Nacional de Segurança Pública

O presidente do Sindicato Rural de Montes Claros e vice-presidente da FAEMG, Ricardo Laughton, e o presidente da CNA, João Martins. Crédito divulgação.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) terá uma cadeira para defender os interesses dos produtores rurais no recém-criado Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social. A participação da entidade foi confirmada pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, durante a cerimônia de instalação do colegiado, na última segunda-feira (17), em Brasília.

O secretário-executivo do Instituto CNA, André Sanches destacou a importância da entidade poder representar o produtor rural brasileiro no Conselho Nacional de Segurança Pública. Para ele, as prioridades iniciais para o setor serão a integração de dados e a uniformização da tipologia no momento do registro das ocorrências.

“A CNA já vem atuando nesse tema da falta de segurança nos ambientes rurais há mais de dois anos. O fato de estarmos inseridos nesse Conselho nos permite discutir com os órgãos de segurança, com a sociedade civil e com os governos nas três esferas, políticas públicas específicas para esse problema do homem do campo”, disse Sanches.

Raul Julgmann ressaltou que o Conselho Nacional de Segurança Pública terá objetivos específicos para a redução da criminalidade no campo. Segundo ele, as primeiras medidas previstas são a criação de patrulhas rurais, a articulação da Polícia Rodoviária Federal com as polícias rodoviárias estaduais para fiscalização de rodovias e o combate a crimes como contrabando e falsificação, além do desenvolvimento de bancos de inteligência e de dados para o governo ter informações precisas sobre a insegurança ligada ao setor. A solenidade contou, ainda, com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, além de ministros e autoridades.

Para o presidente do Sindicato Rural de Montes Claros e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Ricardo Laughton,  afirma que este é um grande passo para que a violência no campo, problema que atualmente aflige em excesso os produtores rurais, seja resolvido. “É importante que as autoridades reconheçam a necessidade de que as entidades de classe participem ativamente das decisões a respeito do assunto, e possam levar, sem demora, as demandas que são apresentadas pelo homem do campo”, diz.