Nem sempre é fácil entrar no mercado de trabalho, e talvez por isso, é necessário ficar esperto e aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas. Foi isso quem fez 20 acadêmicos do curso de medicina veterinária da Funorte e UFMG, que estagiaram durante os dez dias da 44ª Expomontes 2018, maior feira agropecuária do Norte de Minas.
Os alunos atuaram diretamente para Sociedade Rural, aprendendo na prática as teorias ensinadas em sala de aula, que vão desde aprender a avaliar o estado físico e mental dos animais na chegada ao Parque até a saída, os cuidados, julgamento de pista e com o manejo, além de vivenciar como é realizada uma exposição.
“Aqui além de aumentar a rede de relacionamentos, já que a Expomontes é uma porta de entrada para o mercado de trabalho é uma experiência importantíssima para eles, porque dentro da faculdade eles não têm essa vivencia prática, e tanto para Sociedade Rural quanto o produtor rural, vê de forma muito positiva, uma vez que eles trazem um conhecimento técnico excelente que contribui e muito para o sucesso do evento”, destaca a Diretora da Sociedade Rural e coordenadora de Medicina Veterinária, Professora Silene Barreto.
Além dos acadêmicos supervisionados pela professora, ainda há muitos outros atuando diretamente para outras empresas.
A aluna Vitoria Palma, do 5º semestre, também destacou o valioso conhecimento adquirido durante o evento, principalmente por ser a primeira participação dela.
“É a primeira vez que venho como estagiária e para mim o conhecimento está sendo incrível, porque aqui temos o contato direto com os produtores e aprendemos como utilizar as tecnologias que auxiliam o homem no campo, no meu primeiro dia fiquei emocionada, e vou levar para vida toda essa participação que também serviu como troca de experiência com outros profissionais como zootecnista, engenheiros agrônomos e agrícola”, conta a estudante.
Através das atividades eles puderam demonstrar a capacidade técnica e eficiência de cada um durante o período de estagio.
“Nós temos vários alunos que estagiavam conosco e que hoje estão trabalhando em função do conhecimento e troca que eles tiveram aqui dentro do parque, de produtores e empresário, que viram eles trabalhando e deram oportunidade para eles trabalharem, então esse network esse encontro, entre os furos profissionais e produtores rurais, é extremamente importante”, explica a professora Silvia Barreto.
O estudante Getúlio Araujo Alves, está no 10° período e concorda com a coordenadora.
“Essa já é minha terceira participação e prestes a entrar no mercado de trabalho, vejo essas atividades desempenhadas aqui, como portfólio para agregar ainda mais o meu currículo, pois a cada ano adquiri conhecimentos diferentes, que vão me proporcionar uma inserção no mercado, pois aqui conheço o perfil que os empresários almejam”, conta Getúlio.