O setor de granja não foi o único afetado pela greve nacional dos caminhoneiros. A Central de Abastecimento do Norte de Minas (Ceanorte) também já sente os feitos do movimento.
O gerente da Central, Flávio Reis, fala das atuais condições de comercialização.
“A feira praticamente já acabou. O que era regional se transformou em uma comercialização da própria cidade. O funcionamento é de, aproximadamente, 30% comparado ao habitual. Muitas mercadorias que vem de outros estados e de cidades mais distantes não chegaram”, explicou.
Dentre os alimentos que estão em falta, pode se identificar batata inglesa, beterraba, cenoura, melancia e abacaxi. Os lojistas que vendem em atacado estão quase todos fechados.
“Os nossos produtores locais trouxeram suas mercadorias, porém, em menores quantidades. Os preços não tiveram muita alteração, porque também não tinha comprador das cidades vizinhas. Eles não conseguiram passar pelos bloqueios e, portanto, não chegaram. O impacto foi muito grande aqui na cidade e também nas que nos cercam”, ratificou Flávio Reis.