O Plenário da Câmara Municipal de Montes Claros ficou tomando por alunos da rede pública de Montes Claros. 40 estudantes que compõem a Câmara Mirim 2018 foram empossados, nesta quarta-feira (09).
O presidente da Câmara Cláudio Prates destacou as funções exercidas pelos alunos.
“É importante que eles aprendem, de fato, terem conhecimento do papel mediador, legislador e fiscalizador. Eles vão ser os olhos da comunidade. Eu costumo dizer que esse projeto é a ‘menina dos olhos’ da câmara, pois em um mundo onde muitos se afastam do mundo político, ele vem mostrar que sem a política não se muda a sociedade”, diz.
A cerimônia contou com a participação de alunos do 6º ao 9º ano das Escolas Estaduais Belvinda Ribeiro, Carlos Versiani, Jair de Oliveira e Afonso Salgado.
Além dos empossados participaram da solenidade os parlamentares Wilton Dias (PSH), Sóter Magno (PP), Ildel Maia (PP) e Daniel Dias (PcdoB); a coordenadora do projeto ‘Iniciação cidadã’, das Faculdades Santo Agostinho; diretores e supervisoras das respectivas escolas; bem como a diretora da Escola do Legislativo, Cristiane Nunes.
Os pequenos parlamentares vão se reunir de 15 em 15 dias para debaterem temas referentes às necessidades da população. A diretora da Escola do Legislativo, responsável por todo o projeto, pontua que o aprendizado adquirido durante todo o ano contribui para o coletivo.
“Eles vão entender sobre o funcionamento das leis e vão poder atuar nesse universo de direitos e deveres de forma dinâmica, discutindo temas do dia a dia deles. O objetivo é proporcionar a formação política e a educação para a cidadania, de modo que eles representem e atuem a favor da comunidade”, comenta Cristiane.
É a segunda vez que Luara Maria Melo participa da Câmara Mirim e ressalta a importância de contribuir para o projeto.
“Conhecemos pessoas, estudamos os casos que vimos no nosso dia a dia, como as drogas e a violência e isso nos incentiva a querer um futuro melhor, quem sabe se tornar uma vereadora mesmo”, comenta a aluna, de 12 anos.
Kátia de Fátima é supervisora do Carlos Versiani, onde Luara estuda e ressalta a necessidade de se desenvolver iniciativas como essa.
“Desperta a conscientização, pois muitos não sabem a situação do País. Assim eles se tornam críticos e com vontade de mudança”, afirma.