Vereador propõe Projeto para criar o dia municipal da Síndrome de Down

A I Mostra de Talentos Down, promovida pela Escola do Legislativo, realizada no Plenário da Câmara Municipal de Montes Claros no dia 21 de março de 2018, comoveu o Vereador Edmílson Magalhães (PSDB), que entrou com Projeto de Lei para instituir o dia da Síndrome de Down no calendário oficial do município de Montes Claros.

O Dia mundial da Síndrome de Down é celebrado no dia 21 de março. Nessa data, são realizadas centenas de movimentos, todos com objetivo de lembrar e discutir sobre a importância do assunto. Síndrome de Down é uma alteração genética no cromossomo “21”, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a síndrome, aparece com “3” exemplares (trissomia)⁠⁠⁠⁠, ou seja, possuem 47 cromossomos ao contrário da maioria da população que tem 46.

Para o Parlamentar, é de grande importância essa data no calendário municipal.

“Eu entrei com o projeto com o objetivo de atrair a atenção da sociedade quanto à capacidade das pessoas com Síndrome de Down, já que essa data municipal irá  trazer visibilidade e chamar ainda mais a atenção para realização de mais movimentos dentro do município” afirma o vereador.

A iniciativa trará visibilidade às ações desenvolvidas aos portadores da síndrome.

“Além da mostra que me sensibilizou muito, ouvi reivindicações de algumas mães de crianças e jovens portadores, e elaborei o projeto de lei. Ele está para ser votado na câmara, e a expectativa de aprovação é imensa, já que irá beneficiar muitas pessoas com a síndrome, que não é doença como alguns pensam e sim portadores, que têm capacidade de realizar diversas atividades”, declara Edmílson.

Implantando esse projeto será indispensável não só para conscientizar sobre a importância da data, mas promover a socialização em meio à comunidade.

“Assim como o dia da Consciência Negra, que é comemorado nas escolas onde elas promovem ações de valorização, implantando esse projeto, os educandários irão começar trabalhar o dia do Down com mais visibilidade e as crianças vão se senti inclusas na sociedade,  e de certa forma todos  vão perceber que não é uma doença”, declara a mãe de Daniel de 12 anos, portador da Síndrome, Crisomar Mourão.