A criação da Região Metropolitana de Montes Claros voltou à discussão entre políticos e entidades da cidade. O principal objetivo da proposta é promover a redução das desigualdades, a partir da articulação de políticas públicas regionais e da execução de planos e projetos que contemplem os interesses de todos os municípios da região.
Segundo o deputado estadual, Tadeu Leite, a criação da Região Metropolitana de Montes Claros sugere a inclusão de municípios do entorno de Montes Claros e visa a criação de um Fundo de Desenvolvimento Metropolitano.
“Enquanto Região Metropolitana, vamos buscar soluções conjuntas para atender às carências mais básicas da população e implementar ações integradas para solucionar problemas comuns dos municípios ligados ao transporte, segurança pública, saneamento básico, habitação, uso e ocupação do solo, recursos hídricos, meio ambiente”, afirma Tadeu Martins Leite.
A Região será composta pelos municípios de Montes Claros, São João da Ponte, Capitão Enéas, Francisco Sá, Grão Mogol, Juramento, Glaucilândia, Itacambira, Guaraciama, Bocaiuva, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Claro dos Poções, São João da Lagoa, Coração de Jesus, Mirabela, Patis, Japonvar e Lontra, além de cidades no entorno, totalizando 35.
“O Norte de Minas necessita da criação dessa região metropolitana para viabilizar o crescimento homogêneo. Montes Claros já é uma referência para a região, no que diz respeito à saúde, educação e prestação de serviços, então nada mais natural que torná-la oficialmente um polo, que permita o desenvolvimento integral e equilibrado dos municípios do seu entorno”, defende o deputado.
De acordo com Abílio Carnieri, presidente do Codemc, será feito um estudo de parecer técnico e a Fadenor está concorrendo em parceria com a Unimontes. Atualmente, cerca de 1,6 milhão de pessoas, de cerca de 80 municípios, utilizam os serviços públicos em Montes Claros, ainda a população universitária e itinerante que se desloca diariamente para estudar ou trabalhar, caracterizam um alto grau de integração entre os municípios, seja em termos econômicos, políticos ou culturais.
O PLC 11/2015 foi recebido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da ALMG e encaminhado em diligência para a Secretaria de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana (Sedru), que vai fazer uma análise do projeto. Depois ele volta para apreciação da CCJ, e passa pelas comissões de Assuntos Municipais e Regionalização e Fiscalização Financeira e Orçamentária, antes de ir à Plenário.