Coluna Fé e Razão: superstição

Nosso povo tem um costume bastante comum, de acreditar que viajar numa sexta feira 13 dá azar, ferradura de cavalo atrás da porta dá sorte etc. A fé, a crença deve ter participação da inteligência humana e a racionalidade, sem contudo,aceitar às cegas algo que não tem explicação lógica.

Neste caso as crendices sobrepõe a crença, a fantasia sobre a razão. É tão ilógico a superstição que o número 13 pode ser algo ruim para alguns ou pode ser para outros símbolo de coisas boas, logo, sorte e azar não podem conviver juntos, não há nexo. O efeito da superstição acreditada é mais forte do que a sensatez. Como o uso supersticioso do trevo de quatro folhas.

Vem também influenciando, alguns cristãos com fábulas como a chamada corrente de oração, se não passar a oração vai acontecer desgraça na vida. A superstição se torna um desvio do sentimento religioso, dando importância a prática mágica, sem fundamento e consistência.

A psicologia ensina que a pessoa impressionada, sugestiona a si , a receber benefícios como exemplo dá 3 toques na madeira. A convicção do fato ruim não ocorrido , alimenta ainda mais a ideia que as fórmulas e práticas supersticiosas funcionam.

E o pior, pode nestas inúmeras repetições instalar o transtorno obsessivo compulsivo ou acentuar o já existente.