Efeitos da pandemia: família luta para sobreviver e cuidar de criança com paralisia cerebral em Montes Claros

Estamos há mais de um ano convivendo com os efeitos da pandemia, o que dificultou a vida de muitas famílias que hoje passam por necessidades para sobreviver. Em Montes Claros, no Norte de Minas, uma família de pais desempregados pede ajuda para conseguir sobreviver e cuidar do João Antônio Carlos, uma criança de cinco anos com paralisia cerebral.

A família mora no Bairro Monte Sião II e segundo o pai, João tem asma e precisa usar uma sonda para se alimentar.

A ele nasceu sem nenhum problema de saúde, mas seis meses depois teve que ser hospitalizado por alta de oxigênio no cérebro. Foi nesse momento que começou o sofrimento da família. O pequeno João foi diagnosticado com paralisia cerebral. Paralisia Cerebral (PC), a deficiência mais comum na infância, é caracterizada por alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo, envolvendo o movimento e a postura do corpo. Essas alterações são secundárias a uma lesão do cérebro em desenvolvimento e podem ocorrer durante a gestação, no nascimento ou no período neonatal, causando limitações nas atividades cotidianas. Apesar de ser complexa e irreversível, crianças com PC podem ter uma vida rica e produtiva, desde que recebam o tratamento clínico e cirúrgico adequados às suas necessidades.

É esse o problema da família, a falta de recursos para proporcionar um ambiente saudável para o menino. José Carlos trabalha como ajudante de pedreiro, mas atualmente, as coisas que já não eram fáceis ficaram ainda pior, pois a dificuldade em encontrar um trabalho foram agravadas pela pandemia do Novo Coronavírus.

João Carlos cuida do filho da maneira que pode, com a ajuda da atual companheira, já que a mãe da criança o abandonou assim que soube do diagnóstico da PC. A família morava em uma casa pagando um aluguel de 400 reais, mas, devido as dificuldades, se viram obrigados a se mudarem para um barracão nos fundos dos pais do ajudante de pedreiro.

Aqui em casa não tem estruturas para cuidar do meu filho de forma que a saúde dele seja preservada. O barracão é muito quente e abafado o que acaba agravando os problemas respiratórios que ele já precisa conviver. Recentemente João ficou internado 23 dias para cuidar de uma infecção. O quadro de saúde ficou ainda pior, pois para conseguir respirar melhor está usando traqueostomia. Eu peço uma ajuda, porque a alimentação dele é especial. Só pode tomar suco natural, o leite é especial e o colchão dele não é antialérgico. Estamos sofrendo bastante. Graças a Deus eu encontrei minha nova esposa que é uma benção na minha vida e me ajuda bastante, mas, nem ela está conseguindo trabalho. De vez em quando ela faz alguns cabelos, mas o que ganha é muito pouco. A nossa sorte, ainda, é que o João recebe uma aposentadoria, mas mal dá pra comprar os medicamentos e alimentação”, desabafa o pai.

Quem quiser ajudar a família com cesta básica, um colchão antialérgico (uma cama também), leite Pediasure, e qualquer valor, pode entrar em contato pelo número (38) 3891766329 da Talita que é tia ou do próprio João Carlos (38) 9 8825-7455.

As contas são: 

Conta: 170175-4

Agência: 0132

Op: 013

Talita Vieira Sampaio

Pix: 3891766329