Uma moradora de Patis, Norte de Minas, que não teve a identidade revelada, ficou indignada com a situação de uma ambulância da Prefeitura da cidade que ela solicitou para transportar o seu pai, e resolveu gravar a situação do veículo. O vídeo foi divulgado nessa segunda-feira (13).
“Olha que bagunça que está a ambulância. Veio buscar o meu pai e não pode levar, porque a ambulância está quebrada, só o lixo. Olha dentro desta ambulância. Olha que feiura, que horror”, diz a mulher, enquanto filma o transporte.
E continua. “Cadê o dinheiro da gente, meu Deus? Que horror! Olha aqui dentro, tudo quebrada, tudo amassada. Não tem graça uma coisa dessa não. Olha para vocês verem que nojo que está essa ambulância. Como que ela vai carregar uma pessoa que está doente?”, questiona.
Nas redes sociais, outros patisienses também reclamam. “É muita falta de consideração com o povo da nossa cidade. Também me pergunto: cadê o dinheiro dos nossos impostos?”, comenta uma internauta identificada como Rosana Reis.
Outro, identificado no Facebook como Cristiano Vieira, diz que já teve problemas com atraso. “Uma vez solicitei uma ambulância para fazer o transporte de uma tia que mora comigo. Ela demorou quase duas horas para chegar”, lamenta.
Em nota, a Prefeitura do município informou que “a ambulância mostrada é utilizada somente para transportar pacientes da zona rural para a zona urbana e que todos os deslocamentos intermunicipais são realizados por ambulâncias novas”.
Informaram também que “recentemente, duas ambulâncias novas foram adquiridas pela prefeitura, uma delas de grande porte, com suporte para oxigênio e local para acompanhante. A empresa responsável pela venda ainda fará a entrega do segundo veículo ao município”.
Em 28 de outubro, a prefeitura informou em uma rede social que “recebeu uma emenda parlamentar para aquisição de mais uma ambulância para a Secretaria Municipal de Saúde. A emenda, no valor de R$200 mil, foi utilizada para aquisição de uma ambulância furgão para atendimento móvel, com o objetivo de reforçar o atendimento e o transporte de pacientes da cidade e das comunidades rurais do município”.