O Presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, José Moacyr Basso, e o diretor Luiz Guilherme Câmara estiveram, em Brasília, Distrito Federal, nessa terça-feira (7), mobilizando deputados para a votação do Veto 28/2021, da Medida Provisória 1016 de 2020, referente à renegociação extraordinária no âmbito do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste e do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste.
“A intenção é apresentar os pleitos da classe rural, especialmente do Norte de Minas, que têm características semelhantes com o Nordeste. E que os parlamentares rejeitem o Veto. Reunimos-nos com o relator do projeto, o deputado Júlio Cesar; com o deputado Marcelo Freitas e com o especialista em crédito rural e perito em recálculo de dívidas rurais da Federação da Agricultura do Estado do Ceará (Faec), Edvaldo Santos Brito. Além deles, nos encontramos com Nelson Fraga, Superintendente da Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste”, explicou José Moacyr.
Caso seja rejeitado o veto 28, o prazo para agricultores pagarem dívidas do crédito rural será estendido. Se os deputados atenderem a demanda da classe rural, os produtores poderão fazer o refinanciamento a partir do ano que vem.
A votação foi cancelada na ocasião, mas não por causa do veto 28. Segundo os deputados, essa causa está acordada e o veto vai acontecer ainda em 2021. Não foram votados vários outros, entre eles, alguns muito polêmicos que motivaram a suspensão dos trabalhos.
A nova data de apreciação do Veto 28 ainda não foi divulgada pela Câmara dos Deputados.
