Retorno 100% das escolas estaduais nesta quarta-feira não vai exigir distanciamento

As aulas presenciais nas escolas estaduais passaram a ser obrigatórias em Minas Gerais nesta quarta-feira, 3. A partir de agora, 100% dos alunos devem frequentar as instituições. E, para isso, o governo não exige mais o distanciamento.

A normalização só foi possível graças ao avanço da vacinação contra a Covid-19 e a queda nos índices de mortes e internações hospitalares. Com o retorno obrigatório das aulas, algumas alterações foram determinadas pela Secretaria de Estado de Educação (SEE).

O estudante deve frequentar a escola todos os dias letivos, conforme calendário escolar. Com isso, deixará de existir a alternância entre semanas. Os sábados letivos também passam a ser presenciais, podendo ser realizados de forma remota mediante justificativa.

Apesar do fim do distanciamento de 90 centímetros nas salas de aula, permanecem vigentes as demais recomendações sanitárias, como o uso de máscaras cobrindo boca e nariz por todos, lavagem de mãos, etiqueta respiratória e a limpeza e manutenção frequente das instalações, bem como o rastreamento de contato com pessoas infectadas por covid-19 em combinação com isolamento e quarentena.

“O retorno só não será obrigatório para os alunos com comorbidades. Caso necessário, a SEE/MG irá contratar novos profissionais, que serão responsáveis por dar continuidade ao ensino remoto para esses estudantes. Além disso, nos municípios em que ainda há decretos publicados que proíbem a abertura das escolas, o ensino remoto segue sendo ofertado aos alunos para a garantia do processo de aprendizagem”, explicou o Estado.

O site Estude em Casa e o aplicativo Conexão Escola 2.0 permanecem em funcionamento e as teleaulas do programa Se Liga na Educação também continuarão sendo exibidas na Rede Minas para atenderem aos estudantes do grupo de risco e dos municípios que ainda tem decreto impeditivo de retorno. O Plano de Estudo Tutorado (PET) continuará a ser trabalhado com os estudantes em sala de aula.

[Com informações de O TEMPO]