Open Banking: O que é e o que podemos esperar?

Imagem: Ilustrativa/ Internet
Imagem: Ilustrativa/ Internet

Muito se tem falado a respeito do open banking, mas afinal, o que é e o que podemos esperar dele?

O open banking, ou sistema bancário aberto, é um projeto do BACEN – Banco Central do Brasil que promete revolucionar o sistema financeiro nacional. O projeto terá seu início por completo no ano de 2022, mas os usuários de serviços financeiros já podem começar a usufruir de alguns benefícios trazidos por esta inovação.

Segundo o BACEN a novidade possibilitará o compartilhamento de dados e serviços dos clientes entre as instituições financeiras por meio de um sistema integrado. Contudo, o compartilhamento só ocorrerá com o consentimento do usuário, ou seja, as instituições financeiras deverão, obrigatoriamente, compartilhar as informações de um cliente, caso ele solicite e autorize o compartilhamento de seus dados com outra instituição.

De maneira resumida, clientes poderão pedir para suas instituições financeiras compartilharem seus dados, se assim desejarem, por meio dos aplicativos já existentes das respectivas instituições.

O Banco Central espera que, a chegada do Open Banking, aumente a competição no mercado, uma vez que instituições financeiras poderão fazer ofertas de produtos e serviços para clientes de seus concorrentes, com benefícios para o consumidor, que poderá ter acesso a taxas de juros mais baixas e pacotes de serviços mais acessíveis. Além disso, a previsão é que sejam criados produtos e propostas personalizadas para cada cliente, desenvolvidas de acordo com o perfil de consumo de cada um, com o fornecimento de informações sendo feito pelos próprios clientes.

O Brasil não é o primeiro país a adotar o modelo. Em 2018, o Reino Unido implementou um sistema semelhante, outros países como Australia e Índia começaram a implementar as primeiras fases de seus programas no início deste ano.

Mas afinal, o que podemos esperar? Como vimos, com a chegada do Open Banking podemos esperar um sistema financeiro mais democrático e com produtos e serviços cada vez mais personalizados. Desta maneira, o consumidor se beneficia com o acesso a produtos mais compatíveis com seu perfil, maior oferta de produtos e serviços e a diminuição dos spreads praticados nestes. Já as instituições financeiras se beneficiam podendo oferecer produtos mais assertivos aos seus clientes e consequentemente, trazendo perfis variados de clientes para dentro da instituição; além de terem acesso a mais informações a respeito de seus clientes, podendo, por exemplo, utilizar disso para a tomada de decisões na concessão de crédito.