Foto: ilustrativa / internet
Um novo indicativo do acumulado da inflação apontou um aumento de 7% até o fim do ano. Indicativo esse que traz uma série de impactos ao bolso dos brasileiros, até mesmo com relação ao novo salário mínimo que sofrerá o maior reajuste dos últimos seis anos, podendo passar de R$ 1.100 pagos hoje para R$ 1.177.
Apesar do aumento de R$ 77 sobre o salário mínimo deste ano, o aumento para o ano que vem não significa ganho real, isso por o reajuste ser apenas para que o trabalhador não perca o poder de compra frente a inflação.
Com o reajuste do salário mínimo, diversos benefícios serão afetados com relação aos seus valores, e é isso que vamos entender agora.
Reajuste nos benefícios previdenciários
A legislação determina que nenhum benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) possa ser menor que um salário-mínimo, sendo assim, caso o novo salário mínimo de 2022 fique em R$ 1.177, todos os benefícios, sejam eles pensões, aposentadorias, auxílios que hoje pagam R$ 1.100 precisarão ser reajustados conforme o novo piso salarial de R$ 1.177.
Os benefícios que hoje possuem valor superior ao salário mínimo, mesmo que poucos reais, serão reajustados conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), logo, somente após o fechamento desse índice será possível calcular o novo reajuste para o ano que vem de quem recebe mais que um salário.
Contribuintes do INSS
Os contribuintes individuais e facultativos do INSS que hoje contribuem com valor de um salário mínimo, continuaram contribuindo com R$ 1.100 até janeiro de 2022, isso porque janeiro representa a folha de dezembro, onde, a partir de fevereiro deverão contribuir para o INSS com a correção do novo salário mínimo previsto de R$ 1.177.
Impactos para a economia
O governo apontou que cada R$ 1 de aumento para o salário mínimo, o mesmo tem o peso de R$ 315 milhões aos cofres da União, tendo em vista que os principais benefícios do governo utilizam como base o piso nacional. Sendo assim, caso o governo eleve o salário mínimo para R$ 1.177, o reajuste terá um impacto de mais de R$ 24 bilhões para o ano que vem.
Fonte: Rede Jornal Contábil