Neste sábado, 10 de julho é comemorado o Dia Nacional da Pizza, uma comida típica da culinária italiana que se adequou ao paladar brasileiro. Difícil encontrar alguém que não goste da massa, que pode ser tradicional ao molho sugo ou mais recheada com acréscimo de frango, ovo e catupiry. Há oito anos morando em Montes Claros, o italiano, Andrea Carpentieri abriu um restaurante na cidade – o carro-chefe são as pizzas tradicionais: massas caseira e molho artesanal.
O empresário mudou para o Brasil há oito anos, morando em Montes Claros e, atualmente, está à frente do Bottega Coppola, no bairro Jardim São Luís.
Para Andrea, uma pizza verdadeiramente italiana é feita com poucos ingredientes, mas com qualidade.
“Eu costumo dizer que é a melhor pizza é a mais simples, mas conhecendo o público norte-mineiro, sem dúvida nenhuma, a pizza que mais agrada o paladar daqui é a de molho de tomate pelati, mozarela, linguiça personalizada, cebola roxa orgânica e finalizada com orégano. O segredo está no preparo: maturação da massa por dois dias e a utilização de uma farinha especial que tem alto índice proteico”, destaca.
PIZZA ITALIANA?
Segundo estudos, a pizza não se originou na Itália, como muitos pensam. Acredita-se que tudo começou há pelo menos 6 mil anos, com os egípcios e hebreus – esses povos foram os primeiros a misturar farinha e água, fazendo algo semelhante ao pão sírio. Os turcos também se tornaram adeptos da mistura, porém com ingredientes variados, como iogurte e carne de carneiro, na hora de elaborar a cobertura. Na Itália, “comer pizza era coisa de pobre”, pois os ingredientes eram simples e baratos, como o alho, queijo e peixes.
No Brasil, o dia da pizza surgiu em 1985 em um concurso para eleger a melhor pizza: marguerita e mussarela.