A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em respeito à diversidade, regulamentou o uso do nome social no âmbito da instituição. O fato foi enaltecido pelo presidente do Movimento LGBTQ + Gay dos Gerais (MMG), José Cândido de Souza Filho. Na próxima sexta-feira (29), comemora-se no Brasil o “Dia da Visibilidade Trans”.
Em alusão à data, o Movimento Gay dos Gerais realiza uma série de campanhas para o maior respeito à diversidade, entre as quais, a garantia do direito de se utilizar o nome social em qualquer situação.
Em relação à Universidade, a coordenação do MGG encaminhou neste mês à direção superior um ofício solicitando informações sobre a regulamentação do uso do nome social na instituição e, após o retorno, destacou o compromisso assumido pela Unimontes, sugerindo a “instituição como referência na questão para as demais entidades na sociedade regional”.
Em resposta, o reitor Antonio Alvimar Souza informou que a Universidade conta com o controle acadêmico que permite a inserção do nome social. Ele destacou, também, que o Sistema Eletrônico de Informações (SEI/MG), de responsabilidade do Governo do Estado, utilizado para gestão de processos e documentos eletrônicos, já possui o campo “nome social” nos requerimentos que envolvem questões de recursos humanos.
O presidente do Movimento LGBTQ + Gay dos Gerais enalteceu a importância da manifestação do reitor.
“Recebemos com satisfação as informações da direção superior da Unimontes, que esclarece que a Universidade possui e utiliza sistema de controle acadêmico que permite a inserção do nome social”.
Segundo Candinho, o Brasil é campeão de morte LGBT, principalmente as transexuais e travestis e o MGG conta com todo apoio psicológico e jurídico para as pessoas que sofrerem este tipo de violência.
“Além disso, desenvolvemos diversas ações que envolve travestis e transexuais,muitos em situação de vulnerabilidade social. Entre elas destaca-se a distribuição de preservativos ,material de apoio, assistência sociais dentre outras. E em breve teremos novidades nas questões de apoio a transgêneros na cidade”, finaliza.