Natal e Ano Novo são sinônimos de festa, reunião familiar com mesa farta, abraços e conversas longas madrugada adentro. Mas, com a pandemia do novo coronavírus que atingiu o mundo inteiro, e ainda faz vítimas todos os dias, esse momento tradicional pode custar caro.
Especialistas não recomendam reuniões neste período, ao mesmo tempo em que sabem que muita gente não deixará essa tradição de lado. Por isso, saiba o que fazer para reduzir ao máximo os riscos de ir a uma celebração de fim de ano e sair de lá contaminado pela Covid-19.
Máscara, álcool e distanciamento
Infectologistas foram taxativos: apenas um meio de proteção não é eficaz. Então, não adianta usar máscara e não higienizar as mãos com frequência. Tampouco resolve tomar essas providências mas sair abraçando, apertando mãos e se aglomerando em rodas de conversa.
“A pessoa deve tentar restringir o risco de infecção, saindo o menos possível. Manter a máscara e retirar apenas na hora de se alimentar. Todas as estratégias são falhas, mas a soma delas ajuda, diminui o risco”, afirma Joana D’arc Gonçalves, médica infectologista e professora de medicina do UniCeub, em Brasília.
Sem abraços na virada do ano
O próximo ano já chegará exigindo um esforço de todos: evite dar o tradicional abraço de feliz ano-novo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) não se posicionou em relação às festas de Natal e Ano Novo, apenas deu diretrizes para que os órgãos sanitários orientem os governos locais sobre como a população deve se prevenir.
Em meio às recomendações e protocolos, não há meias-palavras: reuniões devem ser evitadas. Caso a reunião da família no fim do ano seja inevitável, os anfitriões devem promover ambiente o mais seguro possível, a festa deve acontecer, se possível, ao ar livre. No quintal ou na varanda de casa, por exemplo. Nesses ambientes bem arejados, o vento tende a levar o vírus para longe.
**Com informações da Agência Brasil