A alfabetização é um direito fundamentado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). No entanto, nesta terça-feira (08 de setembro), o Dia Mundial da Alfabetização, chama atenção para as 11,3 milhões de pessoas com mais de 15 anos analfabetas no Brasil, de acordo com o último censo do IBGE, divulgado em junho de 2019.
Apenas 13 estados brasileiros conseguiram atingir a meta de redução do analfabetismo. Como o índice ficou abaixo do esperado, a meta final do Plano Nacional de Educação é erradicar o analfabetismo até 2024.
O acesso à alfabetização também foi dificultado para muitos cidadãos, por conta da pandemia do novo coronavírus. De um lado, aulas da rede pública foram paralisadas, do outro, as instituições particulares adotaram aulas remotas.
Para a diretora do Colégio Essere, Priscila Raso, manter o vínculo entre o indivíduo na fase de alfabetização e a escola é importante para o desenvolvimento. “Os pais deveriam aproveitar todo estímulo que a escola está oferecendo, mesmo remotamente. Se eles realizam as atividades que encaminhamos, está desenvolvendo habilidades cognitivas e socioemocionais, de forma criativa e inovadora. E o contato com as tias e professoras (on-line) ajuda a manter o vínculo deles”, reforça a educadora.
Consciente da importância de incentivar os estudos o quanto antes, a pedagoga Isabele Louise, 35, acompanha, de perto, a educação dos filhos Romeo, de 3 anos, e Lorenzo, 10. Seu filho mais velho, o Lorenzo, está no ensino básico e é considerado pelos pais um bom aluno. “Ele é responsável nessa parte, faz as atividades e corrige sozinho. Eu confiro e tiro dúvidas”, afirma a mãe. Em casa, a adaptação à nova forma de estudar está sendo bem administrada em família.
Já o caçula Romeo ainda não está na escola, mas também tem atividades para fazer. A mãe é a responsável por passar atividades para ele. “Em casa é muito natural. Eu cobro um pouco, nessa parte tem que ter controle porque, às vezes, me vejo cobrando muito”, pondera Isabele.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil