Cerca de 20 artesãos do Norte de Minas participam em Natal, no Rio Grande do Norte, da 25ª Feira Internacional de Artesanato (Fiart). O evento, que teve início nesta sexta-feira (24 de janeiro) e prossegue até o dia 2 de fevereiro, é realizada no Centro de Convenções de Natal e conta com a presença de artesãos das cinco regiões do Brasil, além de alguns trabalhos internacionais.
A expectativa de público chega a 100 mil pessoas durante os dez dias da feira. Na edição passada, em 2019, foram movimentados aproximadamente R$ 7 milhões. Para este ano, a organização espera um volume ainda maior.
Os artesãos norte-mineiros foram selecionados por chamada pública feita pelo Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e do Sebrae MG.
Além do rico e diversificado artesanato, a feira conta com minicursos e oficinas, espaço gastronômico regional e cervejas artesanais do Rio Grande do Norte. Também estão previstas manifestações populares de arte e cultura com grupos tradicionais do estado, que é reconhecido por ter um dos mais belos litorais do país.
Como vem fazendo desde o ano passado em outras feiras, o Governo de Minas adquiriu o espaço e realizou chamada pública para selecionar artesãos individualmente, em associações ou cooperativas. O diretor-geral do Idene, Nilson Borges, ressalta que o artesanato tem importância econômica e social para os municípios do Norte de Minas.
“Esse modelo que encontramos de contratar o estande tem dado certo, porque é democrático ao permitir que os artesãos participem dos eventos sem custo de locação. Além disso, a SEDE entra com toda operacionalização e governança”, ressalta Borges.
Segundo o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o artesanato mineiro tem potencial para conquistar, cada vez mais, novos mercados. “Entendemos que, por ser um nicho ainda pouco explorado, principalmente no caso do artesanato de tradição, e por ser alta temporada, teremos um excelente resultado. Isso mostra o compromisso do Estado em apoiar e proporcionar oportunidades aos nossos artesãos”, avalia.