Energia Solar Fotovoltaica é tema de seminário em Montes Claros; atividade faz parte da programação da Fenics

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Minas Gerais é o estado com maior número de equipamentos instalados em telhados para captação de energia solar. Para atender a este mercado em expansão e mostrar que a região, marcada pelo clima quente e alta incidência solar, é ideal para investir no setor, o Sebrae Minas, em parceria como o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), a Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas (Adenor) e outros parceiros realizam o seminário Tendências e oportunidades do seguimento de energia solar fotovoltaica.  

As atividades, que serão realizadas nos dias 12 e 13 de setembro, fazem parte da programação da 24ª edição da Feira Nacional da Indústria, Comércio e Serviços (Fenics).

No dia 12, a temática é direcionada a consumidores empresariais de energia elétrica. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site Sympla. No segundo dia será a vez de colocar em pauta políticas públicas no setor de energias renováveis, com discussões voltadas a representantes do setor público. Para se inscrever, basta acessar o site do Sympla ou a Loja do Sebrae.  O evento é gratuito.

Os dois dias de evento serão marcados por palestras explicativas sobre fomento aos empreendimentos fotovoltaicos, inovação no setor, financiamento, exposição de empresas da região que já possuem usinas fotovoltaicas em seus empreendimentos, além do case de sucesso da prefeitura de Palmas (TO).

Para Filomeno Bida, analista do Sebrae Minas, o seminário é uma forma de impulsionar a economia do setor. “A energia fotovoltaica é uma realidade no Norte de Minas. Porém é preciso que toda a cadeia entenda a funcionalidade e as formas de investimento”, ressalta.

Economia e meio ambiente

Além da redução de custos, a utilização da energia fotovoltaica traz grandes benefícios para o meio ambiente, já que é uma energia limpa e não causa nenhuma agressão à natureza, como ressalta Márcia Versiani, diretora regional do Idene.

“O uso da chamada energia limpa reduz custos e aumenta a competividade das empresas, além de contribuir de maneira significativa para a economia das prefeituras. Mas, muitas vezes, os empresários e o setor público não têm esse conhecimento. Outra questão fundamental é que nós temos a matéria-prima em abundância, que é o sol. Daí a importância de debatermos essas questões dentro do seminário”, enfatiza.