Nesta quinta-feira (15/08) foi realizado o primeiro fórum municipal dos direitos da mulher em Buritizeiro. O evento (fruto do trabalho coletivo e integrado entre o poder público e representantes da sociedade civil) marca um etapa importante e grandiosa na construção da rede de enfrentamento e combate à violência contra a mulher do município. Uma vez que o Mapa da Violência 2015, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO) aponta Buritizeiro como a cidade mineira com maior índice de feminicídio, estando em sexto lugar entre as 10 cidades brasileiras, com mais de 10.000 habitantes do sexo feminino com as maiores taxas médias de homicídio de mulheres.
Participaram do fórum as agentes comunitárias de saúde (ACS), representantes das comunidades urbanas e rurais, líderes de movimentos comunitários e associações. A mesa de honra foi composta pelo Prefeito Municipal de Buritizeiro, Jorge Humberto; Eva Juliana Alves Barbosa, Secretária Municipal De Desenvolvimento Social, Trabalho E Renda (SEDEST); Roseli Moura Pereira, Secretária Municipal de Educação (SEMED); Ludmila Lopo de Carvalho e Maria da Piedade Pessoa Pereira, representando o Poder Legislativo; Arlete Alves de Almeida, representando a sociedade civil; Francisca Maria da Silva (Xica), Gerente Segurança Alimentar Prefeitura de Ribeirão das Neves E Militante do Movimento Economia Solidária; e Kênia Barros, Coordenadora Do Centro De Referencia Da Mulher De Pirapora.
Após as palestras com as convidadas Francisca Maria da Silva e Kenia Barros, foi prestada uma pequena homenagem à precursora da lei de criação do conselho das mulheres: Luzevina Nunes de Melo. Em seguida, se colocaram a frente as pessoas que desejavam se candidatar enquanto conselheiros da sociedade civil para o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Buritizeiro (CMDM). Por aclamação, foram eleitas as seis membros titulares do conselho e quatro suplentes, que se propuseram a participar do CMDM. Este órgão de suma importância atua na promoção e defesa dos direitos da mulher no município.
Por Larissa Rocha
