O momento que o mercado esperava chegou. Após um mês de ganhos o índice Ibovespa atingiu pela primeira vez na história a marca de 100 mil pontos. Pode-se creditar este movimento ao otimismo dos investidores, principalmente os nacionais, com relação a aprovação da reforma da previdência. Desde a eleição presidencial o investidor nacional tem sido o grande responsável pelos resultados positivos. Os investidores internacionais, estão confiantes no novo governo, mas não o suficiente para aumentarem suas apostas no país.
Outro ponto importante foram as altas das commodities, o minério de ferro subiu 21,3%, o petróleo avançou 27,1% impactando positivamente nos papeis da Valle e da Petrobras.
Mas esta alta no mercado será sustentável ou é somente euforia? Os indicadores mostram que o movimento tem base para ser sustentável, uma combinação de fatores dá suporte a cotação, apesar das notícias de revisão para baixo do PIB (mundial e brasileiro). O PIB em queda no mercado Americano reforça a tendência de manutenção da baixa taxa de juros por lá, o que é positivo para países emergentes, pois não incentiva a fuga de capitais.
Por outro ponto, a retração da atividade econômica global é um ponto que preocupa a sustentabilidade dos preços das commodities, a expectativa é que a manutenção do preço se dará pela redução da oferta de minério e petróleo.
A expectativa da melhoria da situação fiscal gastos do governo, impulsionaram os papeis das instituições financeiras. Uma reforma fiscal eficaz, elevaria a confiança das empresas concentrando o fluxo na bolsa para papeis de consumo e varejo
O ano de 2018 marcou de vez o fim de um período longo de recessão, e ao que tundo indica preparou as bases para um crescimento sólido nos próximos anos. O crescimento continuo no lucro das companhias, nos faz crer que a bolsa e a economia brasileira como um todo, pode almejar voos maiores.