Santa Casa promove mesa redonda sobre prevenção e diagnóstico precoce ao Câncer de Mama

Crédito Foto: Divulgação/Ascom Santa Casa

Na noite da última quarta-feira, 17, a Santa Casa de Montes Claros, em parceria com as clínicas Radialis  e Oncocenter, realizou, dentro da programação do Outubro Rosa, mais uma ação de prevenção e combate ao Câncer de Mama.

A iniciativa, chamada de “Papo Rosa”, foi realizada pela primeira vez e superou as expectativas, de acordo com a radioncologista Lucianne Costa Lima. “Foi um momento incrível de descontração, no qual tivemos a oportunidade de conversar sobre diversos assuntos, além do câncer de mama”.

Durante o evento,  que contou com a presença de aproximadamente 100 convidadas, foram abordados assuntos como empreendedorismo, empoderamento feminino, violência  sexual e doméstica, além dos aspectos relacionados a prevenção precoce do câncer de mama e o que pode ser feito pra instituir o tratamento em sua fase inicial.

De acordo com o médico mastologista Gessandro Fernandes, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo. Ele ressaltou que a doença deve acometer cerca de 60 mil mulheres somente em 2018. “As estimativas indicam que quase 14 mil mulheres podem morrer em decorrência da doença ainda este ano. Isso é um dado extremamente preocupante”, disse.

Gessandro reforçou que as ações que envolvem prevenção são muito importantes, uma vez que é através delas que se torna possível mudar os desfechos do cenário atual. “O diagnóstico precoce é fundamental para a cura da doença e para isso, é necessário a realização das mamografias”, complementou.

Outro momento que chamou bastante atenção foi a palestra de autoconhecimento, “Olhando para si mesma com amor”, conduzida pela psicoterapeuta Renata Nunes. “A autoaceitação, a autorresponsabilidade e o auto respeito são formas da mulher se aceitar exatamente  do jeito que ela é, pois quanto mais a mulher se aceita, maior é  a possibilidade de mudança”.

Ainda segundo Renata, existe uma dificuldade da mulher se respeitar, uma vez que ela tem a tendência cultural de servir ao outro. “Essa situação  ocorre em virtude das nossas heranças transgeracionais, pois a mulher é muito influenciável pela nossa árvore genealógica, ou seja, sobre como nossas avós e bisavós viveram. Dessa forma, acabamos herdando esse comportamento, o que acaba dificultando essa mudança”.

Ao final do evento, que contou com a presença  das madrinhas da campanha, foram sorteados alguns brindes para as convidadas.

Créditos Fotos: Divulgação/Ascom Santa Casa