Um casal de Pirapora recebeu do juiz, Espagner Wallysen Zaz Leite, o direito de adotar uma criança que já era criada por eles há oito anos. A criança lhes foi entregue pela genitora desde quando nasceu. Além da adoção, o juiz também determinou a manutenção da paternidade do pai biológico.
Em 2014 foi concedida a guarda provisória ao casal. Segundo o juiz, apesar de não estarem cadastrados na fila de espera para adoção, está comprovado o laço afetivo entre eles. E, também, a forma como o casal recebeu a criança os habilita a receber o poder familiar.
A paternidade do pai biológico foi mantida, à época do nascimento a genitora não tinha certeza quem era o pai. Mas, quando soube da história ele ajuizou uma ação declaratória requerendo o direito de ter contato com a criança, e criando um forte vínculo emocional nutrindo entre eles. Tal atitude garantiu o direito de manter contato e a posição de pai.