Por vaga na semifinal, Brasil e Bélgica fazem, em Kazan, um dos duelos mais interessantes da Copa

Neymar tem sido blindado na Seleção e é grande esperança para decidir jogão contra os belgas
Dois times ofensivos, de campanhas quase perfeitas, com grandes estrelas em todos os setores do campo. O duelo da melhor defesa contra o melhor ataque. Duas equipes que, em quatro partidas, chutaram, exatamente, o mesmo número de vezes ao gol. Pelas estatísticas, pela qualidade e pelo futebol que mostraram até aqui, é impossível prever quem é o favorito na partida entre Brasil e Bélgica nesta sexta-feira, às 15h (de Brasília), na Arena Kazan, pelas quartas de final da Copa do Mundo. Quem vencer enfrenta o ganhador de Uruguai e França, que se encaram em partida não menos equilibrada, às 11h, em Nizhni Novgorod.

O Brasil vem crescendo de produção e  venceu as últimas três partidas por 2 a 0. Em cada um dos triunfos, Tite destacou uma virtude, que serão fundamentais nesta sexta: a paciência e a perseverança para vencer a Costa Rica, quando marcou na prorrogação; o volume de jogo diante da Sérvia; e a capacidade de mudar e criar alternativas de acordo com as demandas do jogo, como ficou claro diante do México. Nestes últimos jogos, a Seleção Brasileira tem primado pelo equilíbrio.

Principal estrela, Neymar tem fugido das polêmicas que o cercam fora de campo, principalmente as críticas sofridas pelas reações ao sofrer faltas. Nos últimos dias, o assunto repercutiu internacionalmente, mas a comissão técnica tem blindado sua principal estrela.