Thiago Neves promete Cruzeiro com outra postura diante da La U: ‘Quinta-feira a história muda’

Grande nome do Cruzeiro, o meia Thiago Neves fez uma promessa ao torcedor celeste: “Na quinta-feira, a história muda. Todo mundo vai se entregar, vai se doar ao máximo”. O discurso do camisa 30 englobou tudo aquilo que o cruzeirense quer em campo diante da Universidad de Chile, quinta-feira, a partir das 19h15, no Mineirão, pela quarta rodada do Grupo 5 da Copa Libertadores. Com apenas dois pontos e na terceira posição, o time precisa vencer a qualquer custo para seguir vivo na luta pela classificação às oitavas de final. Um simples empate tornaria a vaga improvável nas duas rodadas finais.

Thiago Neves fez uma análise da má fase do Cruzeiro. Segundo ele, tem faltado intensidade ao time do meio para frente para infiltrar nas defesas adversárias. Na derrota por 1 a 0 para o Fluminense, por exemplo, ele reclamou de lentidão na criação das jogadas.

”Tem que ser a nossa atitude com a bola. Porque, sem a bola, todo mundo é comprometido, todo mundo marca, todo mundo corre, todo mundo se empenha. Com a bola, a gente precisa jogar um pouco mais, colocar um pouco mais de intensidade. Fazer o nosso jogo, que a gente vinha fazendo um tempo atrás e, de repente, deu uma parada. É isso que temos que fazer no Mineirão. A gente conhece, sabe que é bom jogar no Mineirão, o campo é bom, dá para tocar a bola. Só assim que vai conseguir entrar na defesa deles, com toque de bola, com jogadas rápidas. Se ficar lento como foi no primeiro tempo contra o Fluminense, é quase impossível e é o que eles querem que a gente faça. Temos que ter consciência, precisamos de um pouco mais de atitude ali na frente, nós atacantes, para que possamos fazer um bom jogo”, destacou.

Neves ressaltou que não quer carregar nos ombros sozinho a responsabilidade pela reação diante dos chilenos. Cada um precisa assumir sua cota e fazer jus ao esforço da diretoria para tentar levar o Cruzeiro ao tri da Libertadores. Por enquanto, a campanha é pífia, com uma derrota para o Racing, na Argentina, e empates com o Vasco, em BH, e La U, no Chile.

”O time tem que estar inspirado, não só eu. Eu vou estar, preciso que o Henrique esteja, o Robinho, o Rafinha, todo mundo. Um jogador pode decidir uma partida, mas não uma competição. A gente montou time para ser campeão da Libertadores, não só vencer o jogo da La U. A gente tem que ter consciência que todo mundo precisa estar bem, todo mundo concentrado e só assim vamos ganhar o jogo”.

‘Estou preparado 100%, não vejo a hora de começar o jogo para poder dar a volta por cima’

De qualquer forma, o meia garante que terá uma grande atuação individual na quinta-feira. “Procuro ficar mais concentrado, pois sei que o time precisa de mim nesses momentos. Fui contratado para esses momentos, quando as coisas estiverem complicadas, o torcedor confia em mim, sabe que vou ter que fazer alguma coisa diferente. Mas estou bem focado, se pudesse jogar hoje, jogaria. Estou preparado 100%, não vejo a hora de começar o jogo para poder dar a volta por cima, ajudar todo mundo e apagar essa má fase nossa com uma bela vitória”.

“A bola não está entrando, e eu já falei que na quinta-feira a bola vai entrar. É o que a gente precisa, que seja 1 a 0, gol de qualquer jeito, quinta-feira a bola vai ter que entrar de qualquer jeito para apagar de vez essa fase ruim do ataque. Ficar um tempo sem fazer gol incomoda demais”, concluiu.

Experiência do elenco pode ser diferencial

Facilita, óbvio. Até porque não sente tanto. Alguns torcedores vão incentivar, outros vão vaiar, que vai pedir para o time atacar no momento que tem que estar mais postado. Quando tem jogadores experientes, com bagagem, ajuda em campo para ter tranquilidade, para tocar a bola, abaixar o fogo do jogo. A gente está bem servido com esses jogadores e na quinta-feira todo mundo vai precisar botar essa experiência dentro de campo para a gente precisar reverter.

Falta de sorte nas finalizações

Um pouquinho de sorte. Há momentos em que a sorte está do seu lado, outros não. Depois fui ver os lances, o Júlio César fez uma grande defesa no chute do Arrascaeta. Impossível, ele se jogou na bola. Acho que está faltando um pouquinho de sorte pra gente. Acho que o único jogo em que fomos muito abaixo foi contra o Vasco. O resto, foram jogos difíceis, mas a gente conseguiu impor um ritmo. A bola não está entrando, eu já falei que na quinta-feira a bola vai entrar. é o que a gente precisa, que seja 1 a 0, gol de qualquer jeito, quinta-feira a bola vai ter que entrar de qualquer jeito para apagar de vez essa fase ruim do ataque e ficar um tempo sem fazer gol incomoda demais.

Busca de regularidade

Às vezes nem sempre adianta jogar bem e perder. Ultimamente estamos preferindo jogar futebol abaixo e ganhar. Para recuperar sua confiança, sua moral. Só assim as coisas começam a mudar. Primeiramente é fazer o dever de casa na quinta-feira. Depois vamos pensar no que faremos no domingo, como ele vai armar o time. Precisamos somar pontos também. No domingo, precisamos somar pontos também, mas, primeiramente, é na quinta-feira.

Momento ruim do time

Incomodado não, mas a gente fica conversando. Fomos um pouco abaixo diante do Vasco, mas as outras partidas todo mundo jogou bem. O time não fez uma partida ruim. Se o gol saiu, dois ou três, todo mundo ia dizer que o time é uma máquina. O gol é que não saiu. A sorte infelizmente não estava ao nosso lado nos últimos jogos. Teve chance do Arrascaeta contra La U, do Sassá o zagueiro tirou sabe lá como.  No Fluminense, a mesma coisa. A gente está tentando, está entrando, mas a bola não está entrando. Precisamos melhorar um pouquinho para na quinta-feira fazer um grande jogo e acabar com essa má fase.

Fase ruim da La U

A gente sempre foi muito forte em casa, o torcedor incentiva, o incentivo do torcedor começa que ele vê que está todo mundo correndo, se empenhando em campo, e quinta-feira vai ser assim, o torcedor vai comparecer, já tem mais de 30 mil ingressos vendidos, o torcedor vai de novo. Como falei, na quinta-feira a história muda, a história vai mudar, todo mundo vai se entregar, vai se doar ao máximo. Porque a gente precisa fazer ponto em casa. Nessa competição, se você não ganha em casa, é difícil se classificar. Vamos fazer o nosso dever de casa na quinta, e tenho certeza que o torcedor vai fazer do Mineirão um caldeirão e a gente vai fazer uma boa partida.