Esquema de cigarros sem nota fiscal é desmantelado em ação conjunta da PF e Receita

A investigação contou com a participação de 20 auditores fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais, incluindo especialistas em duplicação forense de arquivos digitais, responsáveis pela coleta e preservação de provas eletrônicas. Segundo os levantamentos, a organização criminosa estruturou uma rede articulada para dar continuidade às fraudes, ocultar a origem dos recursos ilícitos e promover sonegação fiscal, corrupção ativa e lavagem de capitais

 

A Receita Estadual de Minas Gerais, em parceria com a Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal, deflagrou nesta terça-feira (26) a operação Sinal de Fumaça II, para investigar a produção, distribuição e comercialização de cigarros clandestinos ou sem regularidade fiscal. O esquema teria movimentado cerca de R$ 50 milhões.

Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, além de dois mandados de prisão, um deles em Belo Horizonte e outro no Rio de Janeiro. No território mineiro, as ações se concentraram em Belo Horizonte (6 mandados) e Uberaba (2 mandados), em locais como depósitos, escritórios e residências de investigados.


A investigação contou com a participação de 20 auditores fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais, incluindo especialistas em duplicação forense de arquivos digitais, responsáveis pela coleta e preservação de provas eletrônicas. Segundo os levantamentos, a organização criminosa estruturou uma rede articulada para dar continuidade às fraudes, ocultar a origem dos recursos ilícitos e promover sonegação fiscal, corrupção ativa e lavagem de capitais.

A operação mobilizou ainda 13 auditores e analistas tributários da Receita Federal e 69 policiais federais, em uma ação conjunta que reforça a importância da integração institucional no combate ao crime tributário e à criminalidade organizada.

De acordo com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-MG), a participação da Receita Estadual é estratégica para assegurar a defesa do erário público, garantir concorrência leal e proteger a sociedade contra práticas ilícitas de grande impacto econômico.