Entre o sonho pessoal e as demandas do mercado
Escolher uma profissão nunca foi tarefa simples. Para muitos jovens, essa decisão carrega o peso de definir os rumos da vida adulta, enquanto adultos em transição de carreira enfrentam a incerteza de recomeçar em um mercado cada vez mais competitivo. É nesse cenário que a orientação vocacional e os testes de aptidão ganham relevância, auxiliando na compreensão dos talentos individuais e na aproximação com as reais demandas do mundo do trabalho.
Profissões do presente e do futuro
De acordo com relatórios do World Economic Forum, áreas como ciência de dados, inteligência artificial, cibersegurança, biotecnologia e sustentabilidade estão entre as que mais devem crescer nos próximos anos. Em contrapartida, funções repetitivas e manuais tendem a ser substituídas por máquinas e softwares.
“O mercado de trabalho está em constante mutação, e o jovem precisa estar atento a essas transformações para não investir anos em uma profissão que pode perder espaço”, explica o psicólogo de carreira Renato Mota.
O dilema: fazer o que ama ou o que dá retorno?
Se, por um lado, a paixão é combustível essencial para manter a motivação, por outro, escolher um caminho apenas pelo gosto pessoal pode ser arriscado quando não há espaço para aquela profissão no mercado.
Segundo dados do IBGE, mais de 25% dos jovens brasileiros formados atuam em áreas diferentes da sua graduação, muitas vezes por necessidade.
“O ideal é encontrar o ponto de equilíbrio: buscar algo que traga realização, mas que também ofereça estabilidade e projeção de futuro”, afirma Renato Mota, orientador vocacional que acompanha jovens em fase de escolha profissional.
Depoimentos que inspiram
A estudante de 17 anos, Júlia Mendes, que sonhava em ser artista plástica, descobriu durante o processo de orientação que poderia unir sua paixão à tecnologia.
“Com o acompanhamento do Renato, percebi que o design digital e a animação eram áreas que me permitiriam criar, mas também ter espaço no mercado de trabalho. Foi libertador entender que não precisava abandonar o que gosto, mas sim adaptar minhas habilidades ao que o mercado busca”, afirma.
Já Lucas Ferreira, de 18 anos, estava dividido entre medicina e biologia, mas tinha dúvidas sobre o futuro.
“Sempre gostei muito da parte científica, mas não entendia as diferenças de oportunidades de cada área. O Renato me ajudou a perceber que a biotecnologia e a pesquisa aplicada à saúde eram caminhos em crescimento. Hoje, me sinto mais seguro para investir nesse futuro.”
A importância do autoconhecimento
É justamente nesse ponto que a orientação vocacional se torna estratégica. Por meio de entrevistas, testes psicológicos e análises de perfil, o processo ajuda a identificar pontos fortes, habilidades e valores pessoais. Assim, o estudante consegue visualizar carreiras compatíveis não apenas com seus interesses, mas também com sua forma de pensar e agir.
“O teste não dá uma resposta mágica, mas abre horizontes para escolhas mais conscientes”, destaca Renato.
Um passo consciente para o futuro
Em um mundo marcado pela velocidade das mudanças, a escolha profissional deixou de ser estática. Hoje, mais do que decidir por uma única profissão, o desafio está em desenvolver competências adaptáveis que permitam transitar por diferentes áreas ao longo da vida.
Nesse contexto, a orientação vocacional surge não como um fim, mas como um ponto de partida para uma jornada de aprendizado contínuo.
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