Filho é preso suspeito de assassinar a própria mãe, professora em Belo Horizonte

No mesmo dia em que amigos e familiares prestavam homenagens na missa de sétimo dia da professora Soraya Tatiana Bomfim, de 56 anos, o filho dela, de 32 anos, foi preso como principal suspeito do crime. A prisão ocorreu nesta sexta-feira (25), uma semana após o desaparecimento e morte da educadora, em Belo Horizonte.
Imagem: Reprodução/Redes sociais

No mesmo dia em que amigos e familiares prestavam homenagens na missa de sétimo dia da professora Soraya Tatiana Bomfim, de 56 anos, o filho dela, de 32 anos, foi preso como principal suspeito do crime. A prisão ocorreu nesta sexta-feira (25), uma semana após o desaparecimento e morte da educadora, em Belo Horizonte.

De acordo com a investigação, imagens de câmeras de segurança foram decisivas para a identificação do suspeito. Elas mostraram o carro de Soraya circulando pela região da Linha Verde em horários e sentidos diferentes, logo após o sumiço da professora. A movimentação registrada foi considerada incompatível com a versão inicialmente apresentada pelo filho.

Desaparecimento


Soraya foi vista pela última vez na noite da sexta-feira, dia 18 de julho. Na ocasião, o filho teria informado que sairia para viajar à Serra do Cipó. No dia seguinte, a professora deixou de responder mensagens, o que levantou preocupações entre amigos e familiares.

Diante do silêncio da mãe, o filho procurou uma tia, que foi até o apartamento de Soraya com a ajuda de um chaveiro. O local estava aparentemente em ordem, mas Soraya não estava lá. Ela havia sido vista pela última vez com uma camisola, e os pertences dela ainda estavam no imóvel. Desde então, buscas foram feitas por hospitais, unidades de saúde e até pelo IML.

Corpo com sinais de violência

No domingo, dia 20, o corpo de Soraya foi encontrado sob um viaduto em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O corpo apresentava sinais de violência: havia manchas de sangue, lesões nas coxas e indícios de queimaduras. Um lençol parcialmente cobria a vítima, o que levantou a hipótese de tentativa de ocultação do cadáver.

Investigação e prisão

As evidências reunidas pela Polícia Civil levaram ao pedido de prisão do filho da vítima. Segundo os investigadores, ele teria tentado construir uma narrativa de viagem para afastar suspeitas, mas os dados obtidos com câmeras de segurança e outros elementos contradiziam a versão apresentada.

O suspeito tem formação em Relações Públicas e ocupava cargo de assessor de comunicação em um órgão público estadual desde 2021. Em redes sociais, ele chegou a publicar mensagens em tom de luto após a morte da mãe.

Agora, ele está à disposição da Justiça, e o caso segue sob investigação para esclarecer todas as circunstâncias do crime.