IBGE aponta queda no desemprego e avanço da renda no trimestre encerrado em maio

Esse é o menor índice para o período desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. A melhora no mercado de trabalho reflete um crescimento consistente da ocupação e uma redução significativa no número de pessoas em busca de emprego.
Carteira de Trabalho - Imagem: internet/Divulgação
Carteira de Trabalho - Imagem: internet/Divulgação

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, segundo dados divulgados pelo IBGE. Esse é o menor índice para o período desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.

A melhora no mercado de trabalho reflete um crescimento consistente da ocupação e uma redução significativa no número de pessoas em busca de emprego.

Atualmente, cerca de 6,8 milhões de brasileiros estão desempregados — uma queda de 8,6% em relação ao trimestre anterior.


Comparação

Na comparação com o mesmo período do ano passado, a redução é ainda mais expressiva, chegando a 12,3%. O número de pessoas ocupadas chegou a 103,9 milhões, impulsionado principalmente pela alta nos empregos com carteira assinada.

O total de trabalhadores com registro em carteira no setor privado bateu recorde: são 39,8 milhões de pessoas contratadas formalmente, o maior número já registrado pela pesquisa.

Paralelamente, a taxa de informalidade, que inclui trabalhadores sem carteira, por conta própria ou sem CNPJ, recuou para 37,8%.

Além do avanço na ocupação formal, o rendimento médio do trabalhador também cresceu.

Salário

O salário médio real alcançou R$ 3.457, enquanto a massa de rendimentos — que soma todos os salários pagos no país — atingiu R$ 354,6 bilhões, outro recorde.

De acordo com o IBGE, os dados refletem um cenário de recuperação sólida do mercado de trabalho, com geração de empregos formais e melhoria da renda.

Especialistas apontam que o desempenho atual se aproxima dos níveis observados antes da recessão de 2015, indicando uma fase de estabilidade econômica e fortalecimento do poder de compra da população.