A notícia da morte foi divulgada após o quarto dia de tentativas de resgate. A família dela declarou com pesar: “Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu.” Algumas horas antes, o Ministério do Turismo da Indonésia havia informado que ela estava em um “estado terminal”, de acordo com as avaliações das equipes de busca.
Ainda não há detalhes sobre se as equipes de resgate vão continuar os esforços para recuperar o corpo. O que se sabe, é que sete socorristas se aproximaram do local onde ela está, mas precisaram montar um acampamento móvel devido ao anoitecer. Essa informação foi publicada pela administração do parque nas redes sociais hoje.
As condições climáticas dificultaram que um helicóptero fosse usado para o socorro, devido ao acúmulo de névoa. O trecho onde a jovem caiu foi fechado para a operação de resgate, mas ainda assim, a administração do parque permitiu a entrada e passagem de turistas por três dias.
O que aconteceu
Juliana Marins, de 26 anos, tropeçou e escorregou durante a trilha na noite de sexta-feira (20). Ela chegou a rolar da montanha e parando aproximadamente 300 metros abaixo do caminho da trilha, no vulcão Rinjani, ficando debilitada, dificultando qualquer movimento.
De acordo com a família, três horas depois do acidente, um grupo de espanhóis encontrou a brasileira. A irmã dela, Mariana, vive em Niterói (RJ), disse em suas redes, que as pessoas que passaram pelo local perguntaram o nome de Juliana e tentaram achar familiares e amigos dela pelas redes sociais.
Apesar de ser encontrada por turistas, Juliana estava fazendo um mochilão com uma agência de turismo, que de acordo com a família em nenhum momento foi clara em relação ao acidente. O pai da vítima conseguiu embarcar e segue para a Indonésia neste momento.