Portal do Povo: Falta de água revolta moradores de Montes Claros

Jornalismo do WT entrou em contato com a Copasa, que diante das reclamações enviou uma nota oficial ao Portal do Povo.
Imagem: Internet

A rotina de muitos moradores de Montes Claros tem sido marcada pela constante falta de água. Em diversos bairros da cidade, o abastecimento é interrompido sem aviso prévio, e há casos em que os usuários ficam até quatro dias consecutivos sem água nas torneiras. A situação tem gerado revolta e indignação entre os moradores, que se sentem desamparados diante da recorrência do problema.

Mesmo quando há previsão de manutenção ou obras na rede, os comunicados nem sempre chegam à população com antecedência. Em muitos casos, a interrupção acontece de forma repentina, sem que os moradores consigam se preparar minimamente para enfrentar o período de desabastecimento.

Em um comunicado recente, divulgado nas redes sociais, a Copasa informou:


“Em função de manutenções emergenciais na rede de distribuição, o fornecimento de água em alguns bairros poderá ser afetado. A previsão é de normalização gradual ao longo das próximas 48 horas.”

Apesar do alerta, muitos moradores afirmam que os avisos nem sempre são feitos, ou então chegam tarde demais, quando a água já foi cortada.

Diante das reclamações, a Copasa enviou uma nota oficial ao Portal do Povo, esclarecendo:

“A Copasa informa que, ao longo dos últimos anos, tem feito investimentos em substituições de redes de distribuição de água e transferência de ramais domiciliares, visando à melhoria do abastecimento para moradores de vários bairros de Montes Claros.

A Companhia esclarece que o município realiza diversas obras públicas que demandam manutenções na infraestrutura de saneamento e podem gerar intermitência no fornecimento de água.

A Copasa ressalta que todos os serviços são comunicados previamente à população por meio dos veículos de imprensa, do site e das redes sociais da Companhia.”

Enquanto isso, a população segue convivendo com a incerteza e a necessidade de buscar alternativas para garantir o mínimo de dignidade diante de um serviço essencial que, para muitos, tem falhado com frequência.