As letras de Milton Santiago e o Alto Rio Pardo

As letras de Milton Santiago e o Alto Rio Pardo - Foto: Levon Nascimento/Divulgação
As letras de Milton Santiago e o Alto Rio Pardo - Foto: Levon Nascimento/Divulgação

Este texto do Levon Nascimento veio contextualizar o leitor sobre o tema desta coluna, revelando informações cruciais que serão relevantes para a narrativa principal da coluna e do livro: Sal da Terra.

Ele apresentará partes de algumas colunas que estarão no livro: Sal da Terra para despertar a curiosidade do leitor. Será o prólogo do livro.

Levon Nascimento é professor de História, mestre em Estado, Governo e Políticas Públicas e doutorando em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Autor de dez livros.

As letras de Milton Santiago e o Alto Rio Pardo - Foto: Levon Nascimento/Divulgação
As letras de Milton Santiago e o Alto Rio Pardo
– Foto: Levon Nascimento/Divulgação

As letras de Milton Santiago e o Alto Rio Pardo

Por Levon Nascimento

Milton Santiago, escritor e colunista natural de Salinas, autor de vários livros, dente eles “Miltonalidades” (O Lutador, 2014) e “A menina e o poeta” (O Lutador, 2017), tem desempenhado um papel fundamental na valorização e divulgação da cultura e das particularidades do Alto Rio Pardo, no Norte de Minas Gerais. Através de suas colunas no WebTerra, ele compartilha reflexões que entrelaçam memória, identidade e a riqueza do cerrado mineiro.

Em “Forjando a harmonia” (23 de outubro de 2024), Santiago revela sua admiração pela linguagem poética e pelos grandes escritores que o influenciaram, destacando como suas experiências moldaram sua escrita.

Na coluna “Conexão com o Cerrado” (16 de outubro de 2024), ele revisita memórias de infância, ressaltando a importância de manter um olhar encantado sobre o mundo e a natureza ao nosso redor.

Em “Incompletude de um poeta” (9 de outubro de 2024), Santiago aborda a ideia de que o ser humano está em constante evolução, inspirando-se nos ensinamentos de Paulo Freire sobre a educação como ferramenta de transformação.

A preocupação ambiental é evidente em “Queimadas: arde a mãe terra e matam os bichinhos” (2 de outubro de 2024), onde o autor alerta sobre os impactos das queimadas no cerrado e a necessidade de uma relação mais harmoniosa entre homem e natureza.

Onça-pintada com seu filhote em meio a vegetação queimada e chamas às margens do Rio Três Irmãos, no Pantanal Mato-grossense Foto: Daniel De Granville/Fotoarena/

Em “Precisamos reencantar com a vida, seguindo o exemplo das crianças” (25 de setembro de 2024), Santiago enfatiza a importância de resgatar o encantamento e a simplicidade presentes na visão infantil, tanto na vida cotidiana quanto na escrita.

A coluna “Contexto ampliado da BR-251” (18 de setembro de 2024) traz uma reflexão sobre a evolução das estradas no Norte de Minas, desde os caminhos dos tropeiros até as atuais rodovias, e seu impacto na região.

Em “Minha realidade, meu melhor argumento” (11 de setembro de 2024), o autor destaca a importância de escrever sobre o cotidiano e como suas experiências pessoais enriquecem suas colunas.

Na coluna “Guimarães Rosa deu voz ao povo do sertão e eu dou voz ao povo do cerrado” (4 de setembro de 2024), Santiago traça um paralelo entre sua escrita e a de Guimarães Rosa, ressaltando a missão de dar voz às histórias e culturas locais.

Guimarães Rosa, durante sua viagem pelo sertão, em 1952. Foto: Arquivo Pessoal

“A Travessia pelo Sertão de Guimarães Rosa continua” (28 de agosto de 2024) celebra os 70 anos da jornada de Rosa pelo sertão, conectando-a com as próprias travessias de Santiago pelo cerrado e suas influências literárias.

Por fim, em “Sertão, savana e cerrado são mundos parecidos” (21 de agosto de 2024), o autor explora as semelhanças entre essas regiões e como elas servem de inspiração para sua escrita poética.

Através dessas colunas e inúmeros outros textos, tanto no WebTerra, quanto em sua obra poética diversificada, Milton Santiago não apenas compartilha suas vivências e reflexões, mas também enriquece a identidade cultural do Alto Rio Pardo, do Vale do Jequitinhonha e do Norte de Minas Gerais, promovendo um olhar atento e sensível sobre o locus e seus habitantes.

Milton Santiago é escritor de livros e da Coluna Sal da Terra, do Webterra – Foto: Arquivo Pessoal / Milton Santiago