“Prefeitos devem cumprir promessas e resolver problemas urbanos, sem desculpas; a população exige resultados concretos e ações eficientes.”
A população espera que os prefeitos resolvam problemas urbanos essenciais, como saúde, educação, transporte, segurança e infraestrutura, com base nas promessas de campanha e nas necessidades locais. No entanto, a complexidade da administração pública, os desafios locais e as limitações do gestor podem dificultar a resolução desses problemas, gerando frustração quando as soluções não são eficazes ou não acontecem no tempo esperado. Nesse contexto, a população não aceita desculpas, especialmente quando se trata de serviços essenciais. Quando há falhas, as desculpas são vistas como uma tentativa de desviar a responsabilidade, aumentando a desconfiança.
Não é razoável que o gestor alegue desconhecimento sobre o estado precário de seu município, que “pegou uma caixa de Pandora” ou que a transição foi um “faz de conta”. Durante as campanhas, a população já externalizou essas questões, e é obrigação do gestor conhecer o município, suas demandas e os anseios da comunidade.
Justiça seja feita: os cidadãos têm o direito de exigir eficiência e qualidade nos serviços públicos, pois pagam por eles na forma de impostos e, muitas vezes, não são devidamente atendidos. A comunidade espera que os recursos sejam aplicados para melhorar sua qualidade de vida e resolver problemas cotidianos. A expectativa é por resultados concretos, não justificativas.
Por isso, prefeitos e gestores públicos devem atuar com transparência, comunicar claramente seus planos e prazos e, quando algo não ocorre como esperado, apresentar soluções reais e rápidas, em vez de culpar fatores externos ou dar desculpas infundadas. O engajamento da população também é essencial: os cidadãos devem poder cobrar diretamente e ser informados sobre os passos dados para resolver os problemas.