A ampliação da detecção precoce da dengue em Minas Gerais ganhará reforço com a distribuição de 405.845 testes rápidos NS1 em cassete. A iniciativa busca facilitar o diagnóstico da doença, especialmente em localidades com acesso limitado a serviços laboratoriais.
Os testes permitem que, ao apresentar sintomas característicos da dengue, o paciente seja acolhido e submetido ao exame na unidade de saúde. Se o resultado for positivo, o manejo clínico pode ser iniciado imediatamente, reduzindo o risco de complicações e óbitos.
Apesar da importância dos testes rápidos, especialistas alertam que eles não devem ser o único critério para a definição do tratamento, principalmente em casos com sinais de alarme e gravidade. A conduta médica deve considerar o quadro clínico do paciente, exames complementares e a situação epidemiológica da região.
Os critérios para a distribuição dos testes serão definidos em fevereiro, em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-SUS/MG). Após essa etapa, os insumos estarão disponíveis para os municípios.
Além do diagnóstico e tratamento, a mobilização contra o Aedes aegypti continua sendo essencial. A eliminação de focos do mosquito, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, é uma medida fundamental para conter a propagação dessas doenças. O combate ao vetor e o início precoce do tratamento são estratégias essenciais para evitar casos graves e óbitos.