Politicagem, perseguições, disputas desnecessárias, apadrinhamento, visão curta, protecionismo dentre outros aspectos precisam ser superados pelos políticos da Área Mineira da Sudene, de fato, é hora de sair da “tábua rasa” e começar a enxergar a grandeza da região, reconhecendo o nosso potencial para buscar formas de valorizá-lo de maneira estratégica. Não importa quem venceu a eleição do Consócio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (Cimams), o momento é de romper com o atraso e adotar política estratégica de desenvolvimento. A “tábua rasa”, no contexto político e de gestão, representa uma abordagem limitada ou uma visão estreita sobre a realidade regional, onde as oportunidades e os desafios são vistos de forma simplista ou desconsiderados em sua totalidade. Para impulsionar o desenvolvimento e atender às demandas da população, é essencial que os líderes deixem para trás essa visão superficial e passem a considerar as riquezas naturais, culturais e econômicas da região, além de suas peculiaridades e potencialidades.
A Área Mineira da Sudene, possui uma grande diversidade de recursos e uma vasta cultura que, muitas vezes, são subaproveitados por falta de uma gestão pública que compreenda as reais necessidades e seu valor estratégico. A agropecuária, o turismo, as riquezas minerais e a identidade cultural da região são elementos que podem ser melhor explorados quando há uma liderança atenta, capaz e comprometida em fortalecer a região dentro do contexto estadual e nacional.
Além disso, ao adotar uma visão mais ampla, os líderes locais conseguem atrair investimentos, firmar parcerias com outras regiões, com o governo federal, que pode trazer recursos e programas específicos para a região. Enxergar a grandeza da Área Mineira da Sudene é, portanto, não apenas reconhecer o que a região já possui, mas também projetar um futuro de desenvolvimento sustentável, com foco na melhoria da infraestrutura, educação, saúde, desenvolvimento econômico e qualidade de vida da população.
Com um olhar mais atento e estratégico, os líderes têm a capacidade de transformar as riquezas locais em oportunidades concretas, dando visibilidade e força a uma região que, embora rica em potencial, muitas vezes é esquecida nas agendas nacionais. O desafio é fazer com que a grandeza desta região, seja reconhecida e valorizada, não apenas como um local com recursos, mas como uma região dinâmica, pronta para crescer e contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento do estado e do país.
