Ser proficiente em Língua Portuguesa é imprescindível para garantir a aprovação em concursos e vestibulares. Mais do que isso: é essencial para facilitarmos a nossa vida, afinal a comunicação assertiva (este adjetivo que só deve ser usado para o substantivo comunicação) resolve e evita problemas.
Todavia, a vida do falante do Português brasileiro não é fácil! Tendo em vista que, tanto a escrita quanto a fala, frequentemente causam dúvidas e equívocos, sobre diversas palavras, como acontece, por exemplo, com “ate” e “até”.
“As duas palavras existem, professora?” Poderia perguntar o aluno afoito à resposta.
A professora, sorridente, responde: “- Sim! As duas formas estão corretas, rico aluno!”
Expliquemos: as duas formas são corretas, mas seu uso depende do contexto.
“Ate” (sem acento) refere-se à conjugação do verbo atar no pretérito perfeito do indicativo, terceira pessoa do singular (ele/ela). Este verbo significa prender, ligar, fixar. Vejamos: a mãe pediu à criança que ate os sapatos bem atados.
Já, “até” (com acento), é preposição ou advérbio que indica limite de tempo, lugar, quantidade, entre outros, a saber: estudei até às 23h., (esta é a correta abreviatura de horas, somente o “h”, ponto final). Além disso, a palavra “até” pode ser utilizada como partícula de realce, observe: “até o professor riu”.
Percebe-se portanto que, o conhecimento gramatical é importante porque ajuda a desenvolver a comunicação, a melhorar a imagem profissional e a construir diálogos mais bem elaborados, com clareza, sem ambiguidades (dupla possibilidade de interpretação). Desse modo, é essencial que tenhamos não só o conhecimento gramatical, mas também a habilidade de empregar as palavras de forma apropriada. Entender a diferença entre “ate” e “até” é apenas uma pequena parte deste vasto universo da Língua Portuguesa.
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