Neste primeiro momento gostaria de perguntar ao leitor o que deve ser melhor: uma vida amarga ou uma vida com doçura? Bem, penso que a resposta depende da percepção que cada um de nós vivenciamos e diante das experiências que nos deparamos no teatro social. Contudo, vale dizer que o ser humano, em grande parte das vezes, somente se desconforma, quando sente certa dor. Entretanto, é preciso dizer que há vários tipos de dores. Temos primariamente as dores físicas, mas também temos dores psicológicas, como por exemplo: estresse, ansiedade, falta de sono, etc. E quando estamos com dores é normal que saiamos do lugar para procurarmos a cura, ou um remédio, um hospital ou uma farmácia. Segundo, John Kennedy, estadista americano, “o conformismo é o carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento”.
Diante a esse contexto poderíamos afirmar então que a dor pode ser um tanto quanto um estimulante para que nos desenvolvamos, para que cresçamos. Ou ainda podemos compreender que a dor pode nos fazer enxergar mais longe para definitivamente sairmos do marasmo, da inércia ou daquilo que parece nos prender. Interessante é que nesse entendimento, o escritor norte-americano, Dan Brown, afirma que “a dor faz parte do crescimento e é assim que aprendemos”. Por outro lado alguns não ousam por medo. Sentir medo pode ser até bom, desde que esse sentimento seja para nos colocar em posição de cautela diante dos acontecimentos que nos acometem. O medo não pode definitivamente nos parar, nos colocar em pânico ou impedir que nos coloquemos em movimento virtuoso. Pode até ser que erremos por falta de ferramentas e recursos. E desse modo, Augusto Cury, renomado psiquiatra e escritor brasileiro nos assevera que “aquele que aprende através dos seus próprios erros é inteligente, mas aquele que aprende, observando o erro do outro é sem dúvida uma pessoa sábia”.
Havia um homem que vivia a reclamar de sua situação. Seus amigos não aguentavam mais ouvir a mesma história. Então um dia resolveram levá-lo para falar com um velho sábio que vivia na floresta. Quando lá chegaram o velho sábio ouviu a todos, inclusive as reclamações daquele homem. Certa hora, o velho sábio chamou a todos e contou uma boa piada. Todos gargalharam sem parar! Minutos depois, o velho contou a mesma piada, mas nem todos riram dessa vez! Passado algum tempo o velho sábio novamente contou aquela piada. Foi aí que o homem disse: _ Será que o senhor não percebe que ninguém mais está rindo, e o senhor ainda conta a mesma piada pela terceira vez? O velho sábio então se voltou ao homem e disse: se você não consegue rir da mesma piada contada de maneira repetida, porque permanece a choramingar os mesmos problemas de sempre?
De fato precisamos sair do lugar, suportar a dor do crescimento, ao invés da dor do arrependimento. Precisamos sair do marasmo, da mesmice e compreender que somente assim podemos modificar a nossa história e nos empreender em vitórias. Aliás, ninguém vence por acaso!