Os atentados de 11 de setembro contra os Estados Unidos (EUA) completam 23 anos nesta quarta-feira (11).
Os ataques ocorreram em uma terça-feira de 2001, há mais de duas décadas, quando quatro voos comerciais foram sequestrados por 19 membros da organização terrorista Al-Qaeda e lançados contra alvos em solo americano.
Foram quase 3.000 mortos, marcando a primeira vez em que os EUA foram atacados dentro do próprio país. Os ataques ocorridos há 23 anos mudaram desencadearam duas guerras diretas, no Iraque e no Afeganistão. As invasões foram ordenadas durante o governo George W. Bush.
Embora as cenas mais lembradas até os dias atuais sejam do World Trade Center (Torres Gêmeas), em Nova York, outros locais também sofreram com o atentado.
Em menos de duas horas, aconteceu todo o ataque: o primeiro avião atingiu o World Trade Center às 8h46, o segundo, às 9h03, e com o impacto, a última torre desmoronou às 10h28.
- World Trade Center: os sequestradores fizeram dois aviões colidirem com as Torres Gêmeas, em momentos diferentes. O impacto matou todos os passageiros a bordo e muitos trabalhadores dos edifícios. As duas torres desmoronaram pouco tempo depois, fazendo novas vítimas.
- Pentágono: o terceiro avião foi lançado às 9h37 contra o Pentágono, sede da defesa dos Estados Unidos, no estado da Virgínia, matando 184 pessoas.
- O avião de Shanksville: um quarto avião caiu às 10h03 em um campo aberto em Shanksville, na Pensilvânia, depois que alguns de seus passageiros e tripulantes tentaram tomar o controle da aeronave contra os terroristas. Todos os passageiros morreram.
Vítimas
Foram contabilizadas 2.977 vítimas do atentado de 11 de setembro. As vítimas tinham de 2 a 85 anos, e cerca de 75% a 80% eram homens.
Mais de 340 bombeiros e duas dezenas de policiais também morreram no resgate às vítimas em Nova York. Muitas pessoas ainda não foram identificadas. Nos anos seguintes, outras mortes foram adicionadas à lista de vítimas diretas do 11 de setembro devido aos efeitos colaterais da exposição a gases tóxicos nos destroços e no abalo à saúde.
Em 2007, médicos concluíram que a advogada Felicia Dunn-Jones morreu em 2002 devido à exposição ao pó carregado de amianto gerado na derrubada do World Trade Center. Ela trabalhava em um escritório nas proximidades do local e sobreviveu aos destroços na época dos fatos.
Leon Heyward, trabalhava para a Prefeitura, localizada próxima ao local do acidente, e ajudou de forma voluntária no resgate dos sobreviventes. Ele morreu em 2008 com linfoma, tumor em células linfáticas, que mais tarde também foi associado ao caso. Outro exemplo foi de Jerry Borg, que trabalhava nas proximidades e morreu de doença pulmonar em 2010.
Com informações de Exame