Alarmante: mais de mil casos de mpox são registrados no Brasil em 2024

Mpox - Lesões. Foto: Kateryna Kon/Science Photo Library/Getty Images

Foram registrados 1.015 casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil, de janeiro até a primeira semana de setembro de 2024. O número já supera o total de casos notificados ao longo de todo o ano de 2023, quando foram contabilizados 853.

Segundo o informe semanal divulgado pelo Ministério da Saúde, 426 casos da doença estão sendo investigados. De acordo com o boletim, o Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país, sendo 80,9% ou 821 do total.

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São Paulo (533 ou 52,5%), Rio de Janeiro (224 ou 22,1%), Minas Gerais (56 ou 5,5%) e Bahia (40 ou 3,9%) são os estados com maioria dos casos. Apenas Amapá e Piauí seguem sem registro da doença.

São Paulo, Capital paulista lidera a lista de municípios com maior número de casos confirmados e prováveis da doença (370 ou 36,5%), seguido por: Rio de Janeiro (167 ou 16,5%), Belo Horizonte (43 ou 4,2%), Salvador (28 ou 2,8%) e Brasília (23 ou 2,3%). Entre os 426 casos suspeitos no Brasil, o estado de São Paulo é responsável por 39,7% deles, sendo 169 casos.

Perfil

O perfil de casos confirmados e prováveis de mpox no país, segundo o informe do Ministério da Saúde, continua sendo composto pelo sexo masculino (956 ou 94,2%) na faixa etária de 18 a 39 anos (718 ou 70,7%). Apenas um caso foi registrado na faixa etária até 4 anos. Até a publicação desta reportagem, não foram registrados casos ou suspeitas em gestantes.

Ainda de acordo com a Saúde, foram registradas 71 hospitalizações por mpox (7% do total de casos), sendo 36 (3,9%) para manejo clínico e oito (0,8%) para isolamento, enquanto em 27 casos (2,7%) não foi descrito o motivo para a hospitalização. Além disso, cinco casos (0,5%) precisaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI).

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Segundo a pasta, não foram registrados óbitos por mpox no Brasil em 2024. Também não foram notificados casos da nova variante 1b. A cepa foi identificada pela primeira vez em setembro de 2023 na República Democrática do Congo, que enfrenta surtos da doença desde o ano anterior, 2022.

Com informações de Agência Brasil