Escândalo em serviço funerário: órgãos de idoso de 86 anos são retirados sem consentimento familiar em MG

Um incidente envolvendo um serviço funerário na zona rural de Bom Jesus do Galho, no Vale do Rio Doce, veio à tona esta semana, com a acusação de que os órgãos de um idoso de 86 anos foram retirados sem o consentimento da família. De acordo com o Boletim de Ocorrências da Polícia Militar, o […]
crédito: Prefeitura de Bom Jesus do Galho/Reprodução

Um incidente envolvendo um serviço funerário na zona rural de Bom Jesus do Galho, no Vale do Rio Doce, veio à tona esta semana, com a acusação de que os órgãos de um idoso de 86 anos foram retirados sem o consentimento da família.

De acordo com o Boletim de Ocorrências da Polícia Militar, o agente funerário responsável, um homem de 51 anos, admitiu ter aprendido a técnica em um curso realizado em Belo Horizonte. Ele afirmou ter realizado o procedimento a pedido da funerária São Gabriel, acrescentando que isso era uma prática comum solicitada por eles.

O caso teve início no último sábado, quando o idoso faleceu devido a insuficiência cardíaca. No domingo (19), durante o velório domiciliar, militares compareceram e levaram o corpo, alegando uma denúncia anônima de que o corpo estava sendo velado sem os órgãos.


A denúncia também alegava que os órgãos estavam em um saco plástico enterrado na cova destinada ao sepultamento da vítima, sugerindo que este não era um incidente isolado.

Após a intervenção, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde a retirada dos órgãos foi confirmada. A família afirmou aos militares que não autorizou a retirada de órgãos pela funerária. Após  inspecionarem a cova, descobriram o saco plástico contendo os órgãos, coberto por uma fina camada de terra.

Até o momento, a funerária São Gabriel não se pronunciou sobre o assunto, apesar de ter sido contatada pela reportagem em busca de esclarecimentos.

[Com informações de Estado de Minas]