As empresas que omitirem dados sobre igualdade salarial serão fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, de acordo com o ministro da instituição Luiz Marinho, afirmou, nesta terça-feira (30). “Se querem atenção, terão uma atenção”, disse, durante coletiva de imprensa para apresentar dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
Marinho comentou sobre a decisão da Justiça Federal que liberou alguns segmentos, como farmácias e universidades, de divulgarem as informações de transparência salarial e de critérios remuneratórios previstas na regulamentação da Lei da Igualdade Salarial. “Se tem coisa a esconder, vamos olhar. Então, essas [empresas] terão nossa atenção. E se trata de tão poucas, que nos aguardem a atenção. Mas elas podem, ainda, se quiserem, voltar atrás. Estamos abertos a dialogar. Esses segmentos que não nos procurarem para o diálogo receberão a visita do auditor-fiscal para observar o que é que eles querem esconder”, afirmou.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943, prevê fiscalizações das normas trabalhistas.