Na manhã deste sábado (4 de novembro), mma mulher de 47 anos foi encontrada morta com o corpo carbonizado dentro do barraco onde morava com seu companheiro, no bairro Indaía, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.
Segundo o levantamento feito pela Polícia, existe a suspeita sobre três pessoas: o parceiro da vítima, uma irmã dela e um vizinho. Até agora, ninguém foi preso, mas a Polícia Civil (PC) segue com as investigações sobre o caso.
De acordo com a Polícia Militar (PM), no momento em que os militares chegaram ao local, a mulher já estava sem vida, com o corpo carbonizado pelo fogo. O barraco ficou com paredes, teto e porta queimados, e só a vítima estava no local no momento do incêndio.
Enquanto a perícia da Polícia Civil trabalhava, os policiais militares conversaram com as testemunhas na tentativa de entender melhor o que havia acontecido.
Primeiro suspeito: o companheiro
A mãe da vítima, de 69 anos, apontou o companheiro de sua filha como um suspeito. Ela falou que o homem era violento e que, varias vezes, sua filha ficou machucada devido às agressões que sofria. Segundo a mãe, o homem batia na vítima para ficar no controle do seu dinheiro.
As duas irmãs da vítima concordaram com a versão da mãe. Uma delas, de 49 anos, afirmou ter ficado sabendo pela vizinha que, no mesmo dia do crime, o companheiro de sua irmã a atacou com um facão, a deixando com diversos ferimentos.
Quando questionado, o homem de 48 anos disse que só viu a mulher durante a tarde da sexta-feira (3), mas depois foi para a casa de sua mãe, onde passou a noite. Ele disse também que voltou para o barraco onde morava com a vítima às 6h deste sábado (4), momento em que encontrou a companheira morta e foi avisar a família.
Segunda suspeita: a irmã
A outra irmã, de 42 anos, admitiu que tinha brigado com a vítima na noite de sexta (3). Ela disse que o motivo seria ciúme que a vítima tinha do companheiro perto dela. Segundo e esta irmã, após a briga, foi embora dormir e não viu mais a outra.
Terceiro suspeito: o vizinho
O último suspeito é um vizinho, conhecido pelo vulgo de Berotex. A mãe da vítima disse aos policiais que Berotex, cerca de três dias antes do crime, ameaçou a vida de sua filha, proibindo ela de circular pela região. Este suspeito ainda não foi localizado.
A perícia da Polícia Civil não constatou nenhum sinal de violência no corpo da mulher. O corpo da vítima foi removido ao Instituto Médico Legal (IML). As investigações seguem em andamento.
[Com informações de Jornal O Tempo]