O homem de 52 anos que matou o próprio filho e depois cometeu suicídio em um educandário de Claro dos Poções, no Norte de Minas, na tarde dessa quarta-feira (01 de novembro), tinha perdido a guarda compartilhada do filho há um ano.
De acordo com o relato feito pela mãe à justiça, Manoel Dias Pinheiro tinha a guarda compartilhada de Davi com a mãe. O menino morava com a mãe e poderia receber visitas do pai. Em uma dessas visitas, Manoel levou o filho para sua casa em Serro, a 316 quilômetros de de Claro dos Poções, e manteve a criança lá.
A mãe entrou na justiça e, em outubro de 2022, a Comarca de Montes Claros (MG) passou a guarda unilateral para a mulher, depois de avaliar o “risco para o menor, que se encontra sob situação de alienação parental”. Além disso, Manoel também teria desrespeitado decisões judiciais. Ficou definido que o pai poderia visitar o filho na sede do Conselho Tutelar da cidade, em datas agendadas.
No dia quatro de novembro de 2022, foi emitida uma carta precatória de busca e apreensão para que o pequeno Davi fosse retirado da casa do pai, em Serro, e devolvido para a mãe, em Claro dos Poções. O mandado foi cumprido com apoio da força policial.
[Com informações de Itatiaia]