A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou os corpos dos traficantes apontados como sendo dos suspeitos que executaram três médicos no Rio de Janeiro. As investigações apontam que os ortopedistas morreram por engano – um deles era parecido com o verdadeiro alvo.
Com os assassinatos por erro e a grande repercussão do caso, os envolvidos no crime foram “julgados” por integrantes de uma facção e condenados à morte.
Ao todo, conforme a polícia, quatro corpos foram localizados pela Delegacia de Homicídios, com o apoio da inteligência da polícia: três estavam dentro de um carro na Rua Abrahão Jabour, nas proximidades do Riocentro; e outro no segundo veículo, na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul.
A polícia confirmou que dois dos quatro corpos encontrados são de suspeitos de terem participado do ataque a tiros contra os médicos. São eles:
- Philip Motta Pereira, o Lesk: o corpo dele estava no veículo localizado na Gardênia.
- Ryan Nunes de Almeida, o Ryan: ele integrava o grupo liderado por Lesk, chamado de “Equipe Sombra”.
Áudio sugere mortes por engano
Um áudio interceptado pela Polícia Civil sugere que um indivíduo possivelmente ligado ao tráfico de drogas forneceu uma possível pista sobre o local do ataque que resultou na morte de três médicos na noite de quarta-feira. Conforme relatado pelo G1, na gravação, o indivíduo menciona: “Acho que é Posto 2”. O crime ocorreu em um quiosque localizado na Barra da Tijuca, precisamente no Posto 2 da orla.
Uma das linhas de investigação em curso sugere que a semelhança física entre o ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida, de 33 anos, e o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26 anos, pode ter contribuído para o trágico episódio. De acordo com informações das polícias Civil e Federal, Perseu compartilhava características físicas semelhantes a Taillon, incluindo peso, altura, cabelo e barba, e essa semelhança pode ter levado à confusão quando ele estava em um quiosque na orla frequentado pelo referido criminoso.
[Com informações de O TEMPO]