Quero colocar um pouco de poesia para descrever o sagrado ato de cozinhar.
É que minhas lembranças são das comidas nas casas da minha mãe e da minha avó.
Lá, todos se reuniam para saborear a comida salinense e mineira: tutu de feijão, arroz com pequi, galinha caipira e macarronada.
Na sobremesa, mingau de milho verde, doce de leite, aquele arroz-doce, além do café de qualidade.
A minha coluna de hoje pelo WebTerra mostra a inspiração que Salinas é, como um lugar para se viver aproveitando tudo aquilo que de melhor a vida nos dá como, gastronomia, cultura e turismo.
Para confirmar que sou discípulo de Mia Couto, mais uma vez eu busco no seu pensamento a expressão do povo salinense, local de uma gastronomia especial: – “No alimento se coloca ternura. Cozinhar não é um trabalho, é um modo de amar e cativar os outros.”
Aproveito para levar poesia para descrever o sagrado ato salinense de cozinhar e cativar pessoas, demonstrando todo nosso afeto.
Mais do que o sabor da boa comida, a gastronomia faz parte da cultura, cria experiências, promove encontros e eterniza momentos.
Afinal, muitas das melhores memórias foram vividas ao redor de uma mesa farta, ou de uma cozinha, com sabores que despertam diferentes sensações e trazem à tona lembranças de infância, casamentos, aniversários e comemorações.
E você leitor para descobrir este universo de sabores, prazeres e amor visite o primeiro Festival de Gastronomia de Salinas, onde os frequentadores vão saborear durante a noite momentos inesquecíveis.
Aqui em Salinas, é assim: seja em casa ou na rua, com a família ou com os amigos, a comida é sinônimo de amor e carinho, e saber cozinhar é uma tradição ensinada em família, passada de geração em geração.
A comida em Salinas tem um significado especial, que alimenta as emoções, a alma e cria memórias afetivas.
O Salinense cativa com comida, faz questão de montar uma mesa especial, cheia de sabor e amor.
O ato de cozinhar torna os dias ainda mais saborosos e especiais.